Acusações e tentativa de punição
Dado Dolabella moveu uma queixa-crime contra Luana Piovani por calúnia, injúria e difamação, após a atriz chamá-lo de “criminoso” em um vídeo publicado nas redes sociais. O ator pedia à Justiça que ela fosse condenada criminalmente pelas declarações. O processo, no entanto, foi rejeitado.
A ação foi aberta quase seis meses após a publicação de Luana no Instagram, em janeiro de 2024, quando a atriz comentava a participação de Wanessa Camargo no BBB 24. No vídeo, Piovani criticou o envolvimento da cantora com Dolabella, que foi condenado por agredi-la. O episódio aconteceu em 2008, quando o então casal brigou numa boate do Rio de Janeiro. A condenação só veio em 2014 dentro da Lei Maria da Penha, após tentativa do ator de anular a denúncia. Desde então, ele foi denunciado por agressão por outras mulheres.
“Se você acha que tudo bem se relacionar com um cara que já agrediu quatro mulheres, parabéns, é uma escolha sua. Mas de novo o Brasil todo passar pano para um criminoso é problema nosso”, afirmou Luana na gravação.
Juiz rejeita denúncia
O caso foi revelado nesta quinta-feira (27/3) pelo colunista Gabriel Perline, que teve acesso aos autos do processo. A defesa de Dado anexou reportagens antigas para argumentar que Luana estaria em uma campanha contínua para “manchar a imagem” do ator, inclusive relacionando suas dificuldades profissionais ao que classificou como “perseguição”.
Na peça inicial, a advogada de Dolabella, Fernanda Tripode, afirma que Piovani teria “enlouquecido” ao vê-lo em um relacionamento sério com Wanessa Camargo e tentou “assassinar” sua reputação. “Ela busca a todo custo ‘matar’ o querelante na sociedade para que não viva mais, não trabalhe e não siga sua vida”, escreveu.
Justificativas da defesa
A defesa minimizou o histórico de agressões e apontou que o episódio mencionado por Luana aconteceu há mais de 20 anos. Ainda segundo a argumentação, Piovani teria comportamento recorrente de “praticar crimes contra a honra” de homens, citando também conflitos da atriz com Pedro Scooby, seu ex-marido.
“A querelada apresenta-se como uma mulher ingênua, inocente e vítima de homens, revelando ser misândrica e com a única intenção de praticar crime contra a honra contra o querelante e demais pessoas”, diz outro trecho do processo.
Derrota e lição de moral
O juiz da primeira instância rejeitou a queixa-crime de Dolabella, encerrando a tentativa de enquadrar Piovani criminalmente. Segundo apurou o portal, o magistrado também repreendeu a estratégia da defesa, que usou matérias da imprensa como base central da acusação, sem apresentar provas concretas de dano à honra.
Com a decisão, Luana Piovani segue sem condenação na Justiça por suas manifestações públicas sobre o ex-namorado.
O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes envolvidas no caso, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi apresentado.