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Divulgação/Berlinale

Filme|22 de fevereiro de 2025

“O Último Azul”, de Gabriel Mascaro, vence Urso de Prata no Festival de Berlim

Filme estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro também recebe prêmios do júri ecumênico e do público

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1 Reconhecimento na Berlinale
2 História ambientada em um Brasil distópico
3 Mascaro celebra os prêmios
4 Produção internacional e estreia no Brasil

Reconhecimento na Berlinale

“O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, conquistou neste sábado (22/2) o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim. A honraria é a segunda mais importante do evento, concedida pela comissão de jurados da competição oficial.

Ao receber o troféu, Mascaro destacou a mensagem do longa. “O ‘Último Azul’ fala sobre o direito de sonhar e a crença de que nunca é tarde para achar significado na vida. Muito obrigado”, declarou.

O longa também venceu o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, consolidando sua recepção positiva no festival.

História ambientada em um Brasil distópico

Protagonizado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o filme se passa na Amazônia, em um futuro onde o governo transfere idosos para colônias habitacionais destinadas aos últimos anos de suas vidas. Antes de ser enviada para o exílio compulsório, Tereza (Denise), uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo.

A exibição na Berlinale, no dia 16 de fevereiro, foi recebida com aplausos entusiasmados. O júri do prêmio de leitores do Berliner Morgenpost destacou a sensibilidade do filme. “‘O Último Azul’ aborda a idade, a liberdade, a autodeterminação e a amizade em um mundo distópico e hostil de um jeito alegre e colorido. Uma joia de esperança”, afirmaram os votantes.

Mascaro celebra os prêmios

O Prêmio do Júri Ecumênico reconhece filmes que exploram temáticas espirituais, humanas ou sociais alinhadas com os valores dos Evangelhos. Mascaro comentou a importância da conquista. “Eu venho de um país onde temos enfrentado esses desafios sobre a aceitação de diferentes perspectivas e religiões. Estou muito emocionado em ver todos unidos pelo cinema, pela arte e diversidade. Estou muito feliz por ter conquistado esse prêmio!”, disse.

O cineasta também celebrou o reconhecimento do público. “É muito especial receber o prêmio do público e das pessoas que realmente se envolvem, leem o jornal e participam das atividades de imprensa. Para mim, é muito importante receber esse tipo de feedback de vocês, que são apaixonados por cinema e filmes. Isso dá vida ao nosso filme.”

Produção internacional e estreia no Brasil

“O Último Azul” foi produzido pela Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos). A produção é assinada por Rachel Daisy Ellis, de “Boi Neon” e “Rojo”, e Sandino Saravia Vinay, produtor associado de “Roma”, de Alfonso Cuarón.

Com estreia prevista para 2025 nos cinemas brasileiros, o filme marcou o retorno do Brasil à competição do Festival de Brasil, o que não ocorria desde 2020. O país já conquistou o prêmio principal com “Central do Brasil” (1998), de Walter Salles, e “Tropa de Elite” (2008), de José Padilha.

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