Investigação aponta fornecimento de drogas
Quase um mês após a morte de Liam Payne, ex-integrante do One Direction, a polícia argentina deteve três pessoas sob suspeita de envolvimento no falecimento do cantor, que se jogou da sacada do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires. Entre os detidos estão dois funcionários do hotel, acusados de “fornecerem drogas” ao cantor, conforme relatado pela ABC News. O terceiro detido é um amigo de Payne, que, segundo a polícia, teria sido omisso ao não alertar a família sobre o agravamento do quadro de saúde do músico, mesmo ciente da recaída que ele enfrentava.
Amigo do cantor foi acusado de abandono
De acordo com as autoridades, o amigo de Payne estava listado como contato de emergência na Argentina, mas não atendeu às tentativas de comunicação feitas pelo hotel e pela polícia após o óbito do cantor. A polícia buscou o amigo por meio de um número fornecido pela recepção, mas ele não retornou as ligações, o que contribuiu para a acusação de “abandono”. A negligência, segundo as fontes, teria prejudicado a possibilidade de uma intervenção a tempo.
Exames toxicológicos revelam substâncias ilícitas
Os exames toxicológicos realizados no corpo de Payne indicaram a presença de uma mistura de substâncias comumente chamada de “cocaína rosa”, que, apesar do nome, não possui cocaína em sua composição. Segundo o Centro de Tratamento de Viciados do Reino Unido, essa droga é uma combinação de MDMA, cetamina e 2C-B, e é popular por sua cor rosa vibrante. A droga pode ser consumida tanto na forma de pó quanto em comprimidos e tem ganhado destaque na América Latina pelo apelo visual.
Além da “cocaína rosa”, foram detectados “cristais” na corrente sanguínea de Payne, o que indica o consumo da versão argentina de metanfetamina, um entorpecente altamente estimulante e de efeito prolongado, segundo a análise das autoridades locais.
