Não gostou da música
Drake abriu duas ações judiciais contra a Universal Music por difamação devido ao lançamento da música “Not Like Us”, de Kendrick Lamar, que o acusa de pedofilia, má conduta sexual e exploração da cena musical.
No processo, os advogados de Drake alegam que a Universal poderia ter interrompido o lançamento da canção, que “falsamente o acusa de ser um criminoso sexual”. A gravadora não apenas permitiu a composição, como também impulsionou a divulgação. A defesa acredita que a gravadora teria “executado um plano” para que a música se tornasse viral nas plataformas digitais.
Processo anterior
Antes do novo processo, Drake já tinha movido uma ação em que acusava a Universal de inflar os números de execução de “Not Like Us”, mas a gravadora negou as acusações, dizendo que os ouvintes que escolhem o que querem escutar nos streamings.
“A sugestão de que a UMG faria qualquer coisa para prejudicar qualquer um de seus artistas é ofensiva e falsa. Empregamos as mais altas práticas éticas em nossas campanhas promocionais e de marketing. Nenhuma quantidade de argumentos legais absurdos e inventados nesta submissão pré-ação pode mascarar o fato de que os fãs escolhem a música que querem ouvir”, alegou a Universal, em nota à imprensa.
Rixa piorou com o clipe
Em julho, Kendrick Lamar intensificou as desavenças com Drake no videoclipe de “Not Like Us”, gravado nas ruas de Compton e Watts, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A música já era um enorme sucesso desde maio, com forte impacto na cultura pop.
A letra continua temas introduzidos na faixa anterior, “Meet the Grahams”, dobrando as alegações contra Drake de pedofilia e má conduta sexual, além de acusá-lo de explorar a cena musical e cultural de Atlanta para obter credibilidade e benefícios financeiros. Drake respondeu com “The Heart Part 6”, mas sua música não teve o mesmo impacto.
