Leandro Lehart, ex-vocalista do grupo Art Popular, se pronunciou sobre as acusações de estupro e cárcere privado que enfrenta desde 2022. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o cantor desabafou sobre o andamento do processo e afirmou que há diversas inconsistências nas alegações contra ele.
Defesa pública e críticas ao processo
Lehart iniciou o vídeo afirmando que precisava dar satisfação ao público, conforme havia prometido. Ele questionou a falta de precisão nas acusações: “Não existe data. Pode ter acontecido no começo, meio ou final de outubro. Na última decisão, falam até que pode ter acontecido em novembro”, afirmou, destacando que, sem uma data específica, é difícil construir sua defesa de forma justa.
O cantor também apontou que o Ministério Público apresentou a denúncia antes do término do inquérito policial, o que, segundo ele, prejudicou sua capacidade de provar sua inocência. Ele destacou que precisou reunir provas por conta própria, mencionando que a suposta vítima teria retornado à sua casa duas vezes após o suposto crime.
Acusações da vítima e contradições
Leandro afirmou que a mulher continuou a manter contato com ele, pedindo ajuda financeira. Segundo ele, quando se recusou a continuar oferecendo suporte, a acusação foi feita. “Ela me pediu ajuda financeira e eu ajudava, como ajudo várias pessoas. Quando falei que não ia mais ajudar, ela fez um boletim de ocorrência”, disse o cantor.
Ele também criticou as diferentes versões apresentadas pela acusação, afirmando que foram feitas quatro declarações contraditórias sobre os acontecimentos. Além disso, contestou a acusação de cárcere privado, mostrando que a fechadura do banheiro onde teria ocorrido o crime só tranca por dentro e que o local fica a 50 metros de uma delegacia de polícia, sugerindo que alguém teria ouvido qualquer pedido de ajuda.
Lehart reafirma inocência
O cantor encerrou sua defesa pública reafirmando sua inocência e a intenção de lutar até o fim para provar sua versão dos fatos. “Venho aqui expor a minha verdade e ao máximo que posso. Sou inocente e vou lutar até o fim dos meus dias pela minha inocência”, declarou Lehart sobre o processo, que está sob segredo de Justiça.