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Divulgação/Pierre Cardin

Filme|14 de agosto de 2024

Peggy Moffitt, ícone da década de 1960, morre aos 86 anos

Top model que ficou famosa pela estética vanguardista deixa um legado marcante na moda e no cinema

Peggy Moffitt, uma das modelos mais icônica dos anos 1960, morreu aos 86 anos em sua casa em Beverly Hills devido a complicações de demência. O falecimento aconteceu no fim de semana, mas seu filho, Christopher Claxton, só confirmou a notícia nesta quarta (14/8).

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Início da carreira
2 Ascensão na moda
3 Modelo e atriz
4 Últimos anos e legado

Início da carreira

Nascida em Los Angeles, Moffitt foi criada em Hancock Park e estudou na Marlborough School. Seu pai, Jack Moffitt, foi um roteirista renomado da era de ouro de Hollywood, autor de clássicos como “Reportagem de Sangue” (1937), “Passagem para Marselha” (1944) e “Canção Inesquecível” (1946). Inicialmente, Peggy queria ser atriz e estudou atuação no Neighborhood Playhouse em Nova York. Nos anos 1950, teve um contrato de curto prazo na Paramount, aparecendo em filmes como “O Meninão” (1955), com Jerry Lewis, e “Garotas Sem Lar” (1959), com Mamie Van Doren.

Ascensão na moda

A carreira de Moffitt tomou um rumo diferente quando começou a trabalhar como modelo. Sua colaboração com o designer Rudi Gernreich e seu marido, o fotógrafo William Claxton, foi fundamental para seu sucesso. O trio se tornou sinônimo do estilo avant-garde dos anos 1960. Em 1964, Moffitt posou para uma foto icônica em um maiô topless, projetado por Gernreich e fotografado por Claxton. A imagem foi amplamente divulgada e gerou controvérsia global – a primeira polêmica do topless na mídia.

Modelo e atriz

Ela voltou ao cinema como modelo em 1966, atuando em “Quem é Polly Maggoo?”, de William Klein, considerado o mais importante drama de moda de todos os tempos, e em “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, de Michelangelo Antonioni, o filme definitivo sobre a Swinging London. No ano seguinte, ela ainda modelou na série “Batman”, num episódio em que a Mulher-Gato decide atacar a indústria da moda.

Moffitt e seu marido fotógrafo também produziram o curta “Basic Black: William Claxton w/ Peggy Moffitt” em 1967, considerado o primeiro vídeo de moda de todos os tempos, que hoje faz parte da coleção do Museu de Arte Moderna de Nova York.

Seu estilo único, incluindo maquiagem arlequim e o corte de cabelo em cinco pontos de Vidal Sassoon, a tornou um ícone cultural. Sua presença marcante em fotos, cinema e passarelas influenciou gerações de modelos, incluindo Twiggy, o rosto da Swinging London dos anos 1960, que a mencionou em sua autobiografia.

Últimos anos e legado

Moffitt permaneceu ativa na moda até a morte de Claxton em 2008. Ela continuou a ser uma figura respeitada e lembrada por sua contribuição única ao mundo da moda e do cinema. “Ela ensinou o quanto mais uma modelo pode colocar em seu trabalho além de um rosto bonito”, escreveu Twiggy em suas memórias. “Ela controlava conscientemente o tipo de forma que apresentava para a câmera.”

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Marcel Plasse

Marcel Plasse é jornalista, participou da geração histórica da revista de música Bizz, editou as primeiras graphic novels lançadas no Brasil, criou a revista Set de cinema, foi crítico na Folha, Estadão e Valor Econômico, escreveu na Playboy, assinou colunas na Superinteressante e DVD News, produziu discos indies e é criador e editor do site Pipoca Moderna.

@Pipoca Moderna 2025
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