P Diddy enfrenta novas acusações de agressão e tráfico sexual

Denúncia de ex-estrela pornô Adria English eleva para nove o número de processos contra o magnata do rap

Instagram/Diddy

O rapper e magnata da indústria musical americana Sean “P. Diddy” Combs está sendo processado por uma antiga estrela pornô por agressão e tráfico sexual. Combs, conhecido pelos nomes artísticos Puff Daddy e P. Diddy, enfrenta várias ações civis que o descrevem como um predador sexual violento, que usa álcool e drogas para subjugar suas vítimas.

Acusações de tráfico sexual

O artista teria usado a ex-atriz pornô Adria English como “peão sexual para o prazer e benefício econômico de outros” durante suas extravagantes “Festas Brancas” nos Hamptons e na Flórida entre 2004 e 2009, conforme alegado no processo.

Aumento no número de processos

Esta nova ação, apresentada na quarta-feira (3/7) em um tribunal de Manhattan, eleva para nove o número de processos contra o artista vencedor de três prêmios Grammy. “Considerando todas as pessoas corajosas que se manifestaram contra o acusado Combs, [English] está fazendo o mesmo”, diz o documento judicial. English busca um julgamento e uma indenização por danos não revelada.

Investigações e buscas

Em março, agentes federais realizaram buscas nas propriedades de Combs em Miami e Los Angeles, indicando uma investigação em andamento. Em maio, um vídeo de vigilância mostrou Combs agredindo fisicamente sua então namorada, a cantora e modelo Casandra Ventura, corroborando acusações feitas por ela em um processo resolvido fora dos tribunais no final do ano passado.

Outros casos e alegações

Após a acusação de Ventura, outros casos surgiram. Uma mulher alegou ter sido estuprada por Combs e outros dois homens em um estúdio de gravação em Nova York em 2003. Outra ação judicial apresentada em fevereiro de 2024 afirma que Combs fez contato sexual não desejado com um produtor musical, forçando-o a contratar prostitutas e participar de atos sexuais. As ações incluem também um caso enquadrado como tráfico sexual, em que Combs pediu à suposta vítima para viajar de Detroit para Nova York com um associado em um jato particular.

Combs negou veementemente todas as acusações.