A escritora Thereza Falcão não renovou seu contrato fixo com a TV Globo após fracasso de “Elas por Elas” (2023). A parceria de mais de 20 anos termina em junho deste ano, período em que encerra seu atual acordo com a emissora. A informação foi dada nesta segunda-feira (20/5) pela coluna Play, do jornal O Globo.
Thereza começou a trabalhar na Globo no final dos anos 1990, quando ficou responsável por programas infanto-juvenis como “Sandy & Junior” (1999-2002), “Bambuluá com Angélica” (2000-2001), “Sítio do Picapau Amarelo” (2001-2007) e “O Pequeno Alquimista” (2004).
Depois disso, a roteirista passou a integrar a equipe do humorístico “Toma Lá, Dá Cá” (2007-2009) e começou a colaborar com as novelas da emissora, como “O Profeta” (2006), “Cama de Gato” (2009), “Cordel Encantado” (2011), “Avenida Brasil” (2012), “Joia Raia” (2013) e “A Regra do Jogo” (2015).
A partir daí, Thereza iniciou um projeto próprio de novelas históricas que focavam na monarquia brasileira. A primeira obra foi “Novo Mundo” (2017), estrelado por Caio Castro, que abordava a história de Dom Pedro 1º.
A boa repercussão garantiu um sinal verde para a narrativa de Dom Pedro 2º (Selton Mello) na novela “Nos Tempos do Imperador” (2021), que teve péssima audiência e terminou como um fracasso histórico na emissora. Um terceiro projeto sobre a Princesa Isabel (1846-1921) acabou engavetado.
Infelizmente, o fracasso também se repetiu na adaptação de “Elas por Elas”, onde ela dividiu sua autoria com Alessandro Marson. A produção foi considerada a trama menos vista da faixa das seis, porém também se tornou a de maior faturamento da Globo.