O mais recente álbum de Beyoncé, “Act II: Cowboy Carter”, já bateu alguns recordes. O Spotify anunciou que o álbum com influência country, lançado na sexta (29/3), se tornou o mais transmitido da plataforma em um único dia em 2024. A gigante da música destacou também que é a primeira vez que um álbum country alcança esse título neste ano.
Antes do lançamento de “Cowboy Carter” na sexta-feira, o single de Beyoncé, “Texas Hold ‘Em”, alcançou o topo das paradas de sucesso do Spotify, após ser transmitido mais de 200 milhões de vezes.
O disco também quebrou recordes no Amazon Music, tornando-se o maior lançamento de um álbum de Beyoncé. O disco também registrou o maior número de transmissões em um primeiro dia para um álbum country de uma artista feminina na história do Amazon Music.
Detalhes do álbum
“Cowboy Carter” possui 27 faixas, incluindo os sigles já revelados anteriormente “16 Carriages” e “Texas Hold ‘Em”. Além destas, o álbum traz um cover de “Jolene”, clássico de Dolly Parton, uma versão de “Blackbird”, dos Beatles, e uma homenagem especial à cantora negra pioneira do country, Linda Martell. O disco ainda surpreende com colaborações de Willie Nelson, Shabooezy, Post Malone, Rumi Carter e Miley Cyrus. Mas as novidades não param por aí, já que a música “SpaghettII” possui um sample de “Aquecimento das Danadas”, do brasileiro DJ O Mandrake, enquanto a faixa “Ya Ya” traz referências para “Good Vibrations” dos Beach Boys.
Desde o lançamento, fãs têm inundado as redes sociais com reações ao projeto altamente antecipado, que marca a primeira incursão de Beyoncé num disco country. O projeto é especial para a cantora, que é texana e já disse anteriormente sentir-se rejeitada no espaço country durante tentativas passadas de entrar no gênero.
“Neste gênero, fui forçada a superar as limitações que me foram impostas”, escreveu Beyoncé no Instagram. “O ato II é o resultado de me desafiar, dedicar tempo para mesclar e moldar gêneros, criando este corpo de trabalho.”
Ela ainda declarou: “Minha esperança é que daqui a alguns anos a menção à raça de um artista, no que se refere ao lançamento de gêneros musicais, seja irrelevante”.