O empresário de Yasmin Brunet deu a entender que a modelo não pode receber críticas na Globo. Tratada na emissora como se fosse favorita, e não como uma eliminada com 80% de rejeição, Yasmin só encarou críticas em seu pós-BBB ao aparecer no “Domingão com Huck”, quando Dona Déa Lúcia reclamou de seu tratamento a Davi Brito e lhe entregou um livro antirracista. A cena da entrega de “Macacos” foi censurada pela Globo, mas Dona Déa publicou a capa em seu Instagram e recomentou a leitura da obra de Clayton Nascimento.
“A população negra já foi tratada como propriedade e, mesmo com a abolição em 1889, ela continua sofrendo violências físicas e psicológicas. Não podemos mais permitir que este terror continue. Comprem este livro e vamos juntos combater o racismo”, ela escreveu.
Bastou esse texto antirracista para Sergio Tristão, o empresário da modelo, passar a atacar a mãe de Paulo Gustavo e inspiração para “Minha Mãe É uma Peça”. “Sem noção total! E se achando a lacradora! Menos, senhora”, ele comentou.
Antes desse ataque, Dona Déa fez Rodriguinho pedir desculpas a Yasmin e às mulheres do Brasil no “Domingão” por seus comentários no “BBB 24”. O pagodeiro não gostou, mas encarou a saia justa. Ele saiu do reality como vilão, mas adotou postura humilde, reconheceu erros, pediu desculpas, se disse transformado pelo confinamento e já está escrevendo livro sobre a experiência, além de planejar shows lotados. Rodriguinho seguiu à risca o manual das relações públicas e ainda tem carisma de sobra para conquistar os desconfiados.
Já o empresário de Yasmin, que se define como “estrategista de imagem” no Instagram, optou por queimar o manual com sua postagem. O texto alimentou os trolls das redes sociais, em meio a ataques etaristas contra a inspiração da Dona Hermínia. Em homenagem a Dona Déa, fica a dica de nova leitura para as redes: “Etarismo – Um Novo Nome para um Velho Preconceito”.