A defesa dos ex-músicos Charlie Brown Jr. comunicou ao TJ-SP sobre uma suposta falsificação de assinatura feita por Alexandre Abrão, filho do cantor Chorão, em um documento envolvendo o nome da banda.
O documento contestado pela defesa dos artistas é um “Acordo de Coexistência de Marcas”, onde a empresa norte-americana Peanuts Worldwide teria concordado em compartilhar gratuitamente os direitos da marca “Charlie Brown” no Brasil para Alexandre Abrão e a empresa Green Goes, criada pelo vocalista em 2005.
Segundo o advogado Jorge Roque, que representa Marcão Britto e Thiago Castanho, o documento apresentado pelos representantes de Alexandre, no qual a Peanuts teria autorizado o compartilhamento com o filho de Chorão, possui uma nítida assinatura forjada em nome da vice-presidente sênior da empresa, Susan Osit. A defesa reforça que a papelada tem documentos assinados de maneira completamente igual, algo que configura os crimes de falsificação de documento particular e/ou ideológica.
A defesa também anexou no processo uma notificação judicial que teria sido enviada pela Peanuts Worldwide para os ex-integrantes, informando que a empresa norte-americana não autoriza o uso e o registro da marca “Charlie Brown” por terceiros.