O apresentador Pedro Bial (“Linha Direta”) publicou um vídeo em seu Instagram nesta quinta (18/1), no qual acusa a Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, de crime de falsificação publicitária. Segundo Bial, a companhia estaria envolvida em golpes utilizando inteligência artificial, veiculando propagandas de um “produto milagroso contra a calvície” que usam sua imagem manipulada.
Bial expressou sua indignação e preocupação com a situação: “Já vem há alguns meses circulando um vídeo na internet deep fake da minha pessoa anunciando um suposto produto milagroso contra a calvície. A fraude não é tão bem feita, mas é o suficiente para enganar muita gente. E não há dia que passe que não receba o alerta de amigos e conhecidos, todos revoltados com essa falsificação publicitária”.
O jornalista também revelou que já acionou a empresa de Mark Zuckerberg e que está na Justiça contra os fabricantes do remédio, mas que ainda não obteve resposta da Meta. “Então hoje eu acuso, acuso de cumplicidade nesse crime de falsificação, fraude e charlatanismo a Meta, empresa dona do Instagram e do Facebook”, disse Bial.
“Eu acuso! Pois é um crime. E um crime para se realizar precisa de três fatores: a motivação para praticá-lo, mais os meios e oportunidades para tal. Pois bem, se a motivação é dos mercadores do falso remédio, o meio e as oportunidades são oferecidas pela Meta, que ainda lucra, ganha grana com esse golpe”, apontou, citando que se tratam de anúncios pagos.
Outros casos e resposta da meta
O caso de Bial não é isolado, visto que o médico Drauzio Varella, os apresentadores Marcos Mion e Luciano Huck, e o ator Tony Ramos também têm enfrentado problemas semelhantes com o uso indevido de suas imagens.
A Meta, por meio de seu porta-voz, se pronunciou sobre o assunto: “Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos”.