A atriz Melissa Barrera foi demitida de “Pânico 7”, continuação da franquia de terror, atualmente em desenvolvimento. A produtora Spyglass teria tomado a decisão após postagens de apoio à Palestina no Instagram pessoal da atriz. Os fundadores da Spyglass, Gary Barber e Roger Birnbaum, são judeus – como boa parte dos executivos de Hollywood.
Em seu Instagram, ela publicou mensagens oficiais das Nações Unidas e argumentou que nem todo palestino era do Hamas, assim como nem todo israelense era favorável às ações do governo de direita do país. Ela postou vídeos de políticos europeus, apelos de judeus famosos e até um sobrevivente do Holocausto comparando os ataques de Israel na Faixa de Gaza a genocídio. Persistente, publicou dezenas de Stories sobre o tema, sempre pedindo o fim do massacre e paz na região.
Em seus posts, ela se esforçava para não generalizar, entretanto, segundo o site Deadline, sua posição foi considerada antissemita pelos responsáveis por sua demissão. A gota d’água teria sido uma insinuação de que judeus controlam a mídia. “Eu tenho procurado vídeos e informações sobre os palestinos há duas semanas ou mais, seguindo relatos etcs. Por quê? Porque a mídia ocidental só mostra o outro lado. Por que eles fazem isso, deixarei que vocês deduzam por conta própria”, ela escreveu.
Próximo filme
O sétimo “Pânico” será dirigido por Christopher Landon, conhecido por “A Morte Te Dá Parabéns” (2017) e “Freaky – No Corpo de um Assassino” (2020). Ele será o quarto diretor a assumir a franquia, seguindo os quatro filmes iniciais do mestre Wes Craven e os dois mais recentes da dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett.
A data de “Pânico 7” ainda não foi divulgada.