A Justiça dos Estados Unidos definiu que um testamento de Aretha Franklin, encontrado entre as almofadas de um sofá da casa dela, será responsável pelo destino de sua herança, avaliada em US$ 89 milhões.
O manuscrito assinado pela cantora foi considerado válido por um júri da cidade de Detroit, apesar de o documento ter algumas rasuras e passagens consideradas ilegíveis. Ele é datado de 2014 e, com a decisão da justiça, anula o testamento anterior, de 2010, que também foi encontrado na casa da artista.
Com isso, os bens de Aretha serão divididos novamente entre seus quatro filhos. Apenas um deles, Ted White II (o terceiro filho), foi contra essa decisão. Dois outros, Kecalf Franklin e Edward Franklin, chegaram a se manifestar para que o júri considerasse o testamento de 2014.
Com necessidades especiais, o quarto filho, Clarence Franklin, ficou de fora da confusão. O testamento determina que os irmãos ficarão responsáveis por sua tutela legal.
O testamento define claramente quais propriedades ficarão com quais irmãos – e Kecalf herdou a residência mais cara, avaliada em US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) – , além de realizar uma divisão dos ativos financeiros.
Apesar da decisão, a disputa pela herança da cantora terá continuidade nos tribunais, pois ainda resta avaliar o destino dos lucros das vendas e execuções contínuas das músicas da artista.
Aretha Franklin morreu em agosto de 2018, aos 76 anos, em decorrência de um câncer de pâncreas. Considera a “Rainha do Soul”, ela foi uma das vozes mais importantes da música mundial.