Viúvo de Zé Celso faz vaquinha para reformar apartamento atingido por incêndio

Três meses depois da morte de Zé Celso, o viúvo Marcelo Drummond abriu uma vaquinha para reformar o apartamento em que vivia com o dramaturgo. O imóvel paulista foi atingido por um […]

Marcelo Drummond/Instagram

Três meses depois da morte de Zé Celso, o viúvo Marcelo Drummond abriu uma vaquinha para reformar o apartamento em que vivia com o dramaturgo. O imóvel paulista foi atingido por um grave incêncio no início de julho.

Num vídeo publicado no Instagram, Marcelo explicou que deverá contratar uma equipe especializada para auxiliá-lo na recuperação de arquivos. “Recuperar o acervo precioso que restou em cada pasta, em cada caixa, em cada gaveta, armário, estante do apartamento do Zé virou minha missão. Desde que eu pude pôr os pés aqui, eu passo os dias limpando com extremo cuidado, orientado por uma técnica do patrimônio”, afirmou.

Marcelo ainda contou que as paredes dos imóveis, que eram unidos, ficaram destruídas com o incêndio e que o orçamento da obra ficou estabelecido em R$ 240 mil. “Janelas, louças de banheiro, tudo o que foi tomado pelo fogo virou destroço. O que não virou destroço, está coberto de fuligem. Preciso fazer uma obra para colocar os imóveis em ordem e devolver para os proprietários”, justificou.

 

Amor eterno

Zé Celso e Marcelo Drummond, juntos há 37 anos, haviam oficializado a união no início de junho, no Teatro Oficina. A celebração, descrita como “união amorosa, criativa e orgiástica”, aconteceu no local que por muitos anos serviu de palco para a expressão artística do casal.

No entanto, o casamento durou pouco tempo devido a um grave incêndio no apartamento de Zé Celso. O dramaturgo sofreu queimaduras em 53% de seu corpo, ficou sedado e entubado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e lutou pela vida. Infelizmente, o dramaturgo não resistiu e faleceu. Já Marcelo não chegou a se queimar, mas ficou internado por dias após inalar monóxido de carbono.

Em agosto deste ano, Marcelo teve a entrada liberada no imóvel do marido e avaliou que parte do acervo estava coberto por fuligem, queimado ou molhado. O material seria levado para uma casa de produção do grupo teatral para tentar recuperá-lo.