“O Lado Bom de Ser Traída” atrai público e repele a crítica nos EUA

O diretor de “O Lado Bom de Ser Traída”, Diego Freitas, comemorou no Instagram o sucesso do filme nos Estados Unidos. Lançado na quarta-feira (25/10), o filme aparece como o terceiro mais […]

Divulgação/Netflix

O diretor de “O Lado Bom de Ser Traída”, Diego Freitas, comemorou no Instagram o sucesso do filme nos Estados Unidos. Lançado na quarta-feira (25/10), o filme aparece como o terceiro mais visto na Netflix do país.

Na comemoração, Freitas escreveu: “Nosso filme é TOP 3 nos Estados Unidos!!!! É isso. Sem palavras”.

“O Lado Bom de Ser Traída” também é o filme mais visto do Brasil desde seu lançamento.

 

Críticas negativas

Apesar dessa audiência, o longa não teve boa repercussão nos EUA, onde foi destruído pela crítica. “Este filme é um lixo com sexo – e acho que agora isso é uma categoria na Netflix”, escreveu o Decider. “Outro ‘Cinquenta Tons de Cinza'”, reclamou o Ready Steady Cut, que ainda falou mal da direção. “A direção de Diego Fritas é confusa porque ele não sabe o que fazer com seus personagens. Até as cenas de sexo parecem muito frequentes e através do olhar masculino, e se forem para o prazer de Babi [a protagonista], não funcionam de jeito nenhum”.

O DMT Talking foi igualmente cruel: “Sabíamos no que estávamos nos inscrevendo quando começamos a assistir ‘O Lado Bom de Ser Traída’, e isso não nos causa nenhuma surpresa. Mas foi uma decepção. Acontece que os atores Giovanni Lancelloti (Babi) e Leandro Lima (Marco) são pessoas objetivamente bonitas, mas têm uma química terrível. Isso é uma decepção quando esse deveria ser o enredo para começar”.

Sem nota da crítica no Rotten Tomatoes, o filme atingiu apenas 3,9 (de um total de 10) no IMDb, em avaliações feitas pelo público e acompanhados por comentários como “puro lixo” e “chato com nudez”.

 

Produção e enredo

Na linha de “Cinquenta Tons de Cinza” e “365 Dias”, a produção é baseada no livro picante de mesmo nome escrito por Debora Gastaldo sob o pseudônimo Sue Hecker, que já vendeu mais de 16 milhões de e-books lidos. Com locações em São Paulo e Ilhabela, no litoral paulista, o longa conta a história de Babi, personagem de Giovanna Lancelotti (“Segundo Sol”), que, após ver seu sonho de casamento ser arruinado por uma traição, decide não entregar seu coração para mais ninguém. Até que uma paixão inesperada a coloca no centro de uma disputa arriscada regada a sexo, amor e perigo, envolvendo um juiz cheio de segredos, vivido por Leandro Lima (“Pantanal”).

A produção representa uma surpresa ousada na carreira de Lancellotti, que costuma fazer comédias românticas e novelas da Globo.

A adaptação foi escrita por Camila Raffanti, criadora de “Rio Heroes”, com colaboração de Davi Kolb, um dos roteiristas da 1ª temporada de “Bom Dia, Verônica”. A direção é de Diego Freitas, que estreou seu primeiro filme na Netflix, “Depois do Universo”, no ano passado. E o elenco ainda inclui a ex-BBB Camilla de Lucas, Micael (“Pantanal”), Bruno Montaleone (“Verdades Secretas”) e Louise D’Tuani (“Malhação”).