Madonna fez sua volta triunfal aos palcos na noite de sábado (14/10), na O2 Arena em Londres, dando início à turnê “Celebration”. O pontapé inicial da turnê mundial, anteriormente marcado para 15 de julho, foi postergado devido a uma grave infecção bacteriana que levou a cantora a uma internação na UTI.
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Durante a performance, a estrela não hesitou em compartilhar os desafios enfrentados, expressando: “Foi um ano louco. Não achei que fosse conseguir e nem os meus médicos.” Após essas palavras, Madonna interpretou “I Will Survive” de Gloria Gaynor, e ao cantar o trecho “Você pensou que eu só me deitaria e morreria”, questionou a plateia: “Vocês pensaram?”
Além do retrospecto de sua monumental carreira musical, Madonna aproveitou a ocasião para abordar questões globais, fazendo um apelo emocionado pela paz entre Israel e Palestina. “Parte meu coração ver crianças sofrendo, adolescentes sofrendo, idosos sofrendo – tudo isso é de partir o coração”, enfatizou.
Repercussão internacional
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A crítica internacional repercutiu positivamente o retorno de Madonna. Segundo a Billboard, a cantora trouxe “uma mistura de seriedade e celebração” para sua turnê. A BBC ressaltou a “combinação de emoção e nostalgia”, enquanto a Variety descreveu a turnê como “uma narrativa da vida da artista contada através da música e da dança”. O jornal New York Times também destacou a reinvenção da artista na turnê.
O show, que faz uma retrospectiva completa da carreira de Madonna, contou com uma produção impressionante, incluindo mais de 600 luzes e 80 toneladas de equipamento. Mas além do visual espetacular, a presença dos filhos da cantora também chamou atenção. Mercy James brilhou ao tocar “Bad Girl” no piano, canção que Madonna não apresentava ao vivo há três décadas. Em outros momentos, Lourdes, Esther e David Banda juntaram-se a ela em palco, criando uma atmosfera de celebração familiar.