Luan Santana pode virar primeiro sertanejo a cantar no Rock in Rio

Roberto Medina, criador do Rock in Rio, quer Luan Santana cantando no festival. O desejo de ter o primeiro artista sertanejo a subir ao palco do Rock in Rio foi revelado nesta […]

Instagram/Luan Santana

Roberto Medina, criador do Rock in Rio, quer Luan Santana cantando no festival. O desejo de ter o primeiro artista sertanejo a subir ao palco do Rock in Rio foi revelado nesta quarta (11/10), em entrevista de Medina à Billboard Brasil, onde o empresário defende a diversificação do Rock in Rio e do The Town, e revela planos até para incluir artistas de k-pop em edições futuras.

Na entrevista, Medina explicou que a inclusão de Luan Santana na programação é uma meta pessoal. “Eu queria convidar o Luan Santana, não sei por que não conseguimos. Mas ele certamente estará aqui [no The Town] ou no Rock in Rio. Hoje não existe mais espaço para rótulos. Luan é sertanejo, mas também é pop”, afirmou. O empresário ainda elogiou a performance do cantor: “O Luan tem uma performance fantástica, uma trilha fenomenal. Aliás, o convidei para assistir a umas apresentações do The Town comigo”.

 

K-pop no radar

O empresário também aprofundou seus planos para incluir o K-pop, gênero musical originado na Coreia do Sul, em futuras edições do The Town. “Era para ter uma ou duas atrações de k-pop neste ano, porém a negociação não foi adiante. Mas eles estão no meu radar. Principalmente para eventos em São Paulo, onde fazem mais sucesso do que no Rio”, destacou.

 

Histórico de polêmicas

O empresário já enfrentou críticas por diversificar o line-up do Rock in Rio. Em 2017, houve pressão para que Anitta fosse convidada, o que só ocorreu dois anos depois. Por outro lado, a má escalação de artistas brasileiros junto a bandas de heavy metal já rendeu confusões no passado, quando o público rejeitou vocalmente shows de Lobão e Carlinhos Brown.

 

O novo cenário musical

“Eu sempre soube que, para atingir um público de 1,5 milhão de pessoas, era necessário que fosse um projeto transversal em idade e estilo de música. Sempre existiu essa diversidade musical no festival. Mas muita coisa mudou em 38 anos. As grandes bandas envelheceram, o que torna mais difícil trazer os sujeitos para cá”, ponderou Medina.

Ele ainda considera dedicar um dia inteiro do festival a artistas brasileiros, citando o sucesso de Jão e Ludmilla em encher estádios. “Por fim, o palco Sunset mostrou que há espaço para a diversidade musical dos dias de hoje”, concluiu.

Na conversa que abrangeu diversos gênero, Medina não falou de rock, mas demonstra não cogitar mudar o nome do festival de qualquer tipo de música in Rio.