Anitta recebeu um prazo de 15 dias para comprovar uma alegação feita no processo aberto por uma fã idosa, que foi exposa sem consentimento em “Anitta: Made In Honório” (2020). A Justiça do Rio de Janeiro busca entender se a mulher teria invadido o local, como é retratado no quinto episódio da série documental.
No processo aberto pela fã idosa, a defesa de Anitta alegou que as imagens do circuito interno da residência foram perdidas devido ao decurso do tempo e sobreposição das gravações. No entanto, o juiz Josué de Matos determinou no início de setembro que a cantora apresente provas sobre a situação.
O magistrado afirmou que a apresentação do material bruto seria “prova relevante” na ação judicial movida por Maria Ilza de Azevedo, que acionou à Justiça por uso indevido de imagem, além de confirmar a viabilidade da produção dessa prova no processo.
O juiz ainda ressaltou que “superada a alegação de falsidade material do documento, subsiste a tese de falsidade ideológica, na qual se inserem as questões do momento em que o documento foi assinado pela autora e se a mesma foi induzida a erro, ou submetida a coação”.
Processo judicial
Maria Ilza de Azevedo abriu um processo judicial por ter sido exposta sem consentimento em “Anitta: Made in Honório” (2020), a série documental sobre a artista disponível na Netflix.
A fã idosa aparece no quinto episódio, onde ela é retratada como alguém que invadiu o condomínio da cantora no Rio de Janeiro, no dia da apresentação no festival Rock in Rio. O advogado de Maria Ilza, Gabriel de Paula Ferreira, diz que ela foi autorizada a entrar na mansão de Anitta e que, pela forma como foram veiculadas as cenas, a cliente sentiu-se ridicularizada.
A assessoria de imprensa de Anitta ainda não se pronunciou sobre a situação.