Anitta enfrenta processo judicial movido por Poliana da Silva Ribeiro, promotora de vendas de 28 anos, que reivindica indenização de R$ 150 mil por uso indevido de imagem, danos morais e materiais. Segundo o processo que corre na 7ª Vara Cível da Barra da Tijuca, a cantora teria utilizado uma coreografia de Poliana e de suas cinco amigas, criada em 2012, para promover seu álbum “Version of Me”, lançado dez anos depois. A coreografia, batizada de “Wislania” e também conhecida como “Lannah”, foi realizada quando as jovens ainda eram adolescentes e integravam o grupo “Cia Fissura”.
A cantora compartilhou o vídeo em suas redes sociais e ele viralizou como meme. Na legenda, Anitta chamou atenção para seu novo disco, antes de falar da música do vídeo: “Hahahahahhahahha já escutou ‘Versions of Me’ hoje? Essa música é a Gata com Chencho Corleone e esse funk no final que o Dennis DJ deixou no piquizin Brasill”.
Detalhes do processo
Só que Poliana alega que Anitta divulgou o vídeo sem autorização com o intuito de “chamar a atenção pela coreografia feita pelas jovens e obter lucro com o lançamento do álbum”. Até ser retirado da página da cantora, o vídeo contabilizava mais de 6 milhões de visualizações.
A ação segue em trâmite na 7ª Vara Cível da Barra da Tijuca e ainda não tem data definida para julgamento. A autora do processo expressou interesse em uma audiência de conciliação.
Além de Poliana, outra integrante do grupo, Lannah Rodrigues, também pretende entrar com processo, alegando que não se trata de simples compartilhamento de meme, mas de usar o trabalho delas para promover um produto comercial – o disco de Anitta – sem autorização.
Enquanto isso, Anitta prepara o lançamento de seu novo single “Mil Veces”, previsto para o dia 19 de outubro.