Alok fez um forte desabafo nesta terça-feira (10/10) sobre a situação de Juarez “Swarup” Petrillo, DJ contratado para tocar no festival atingido pelo grupo extremista Hamas. Abalado, o brasileiro confessou que descobriu que o pai corria perigo através das redes sociais.
No Instagram, Alok confessou que não seria fácil entrar no assunto e caiu em lágrimas assim que mencionou a participação do pai na festa rave. “Ele estava prestes a se apresentar quando começou o bombardeio e o evento foi interrompido, e a polícia começou a evacuar. Ele conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro lá”, explicou em vídeo.
Alok explicou também que descobriu a presença de Swarup no evento com as publicações nas redes sociais, já que eles não possuem tanta proximidade por conta das carreiras artísticas: “Eu já sai de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet”.
“Eu até queria ter mais convívio com meu pai… Tudo o que eu queria agora é poder… Meu pai está bem, seguro. Ele chegou em Tel Aviv ontem [9] e está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil. Tudo o que eu quero agora é abraçar ele, acolher ele. Mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, ele lamentou em meio às lágrimas.
Pai de Alok
Juarez “Swarup” Petrillo, pai de Alok, segue em Israel após os ataques terroristas por parte do Hamas. No momento, o DJ está localizado em Tel Aviv, ainda no país do Oriente Médio, e aguarda uma oportunidade para retornar para o Brasil.
No domingo (8/10), Alok se mostrou “consternado” com os últimos acontecimentos no país. “Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado para se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países”, detalhou.
“O produtor israelense licenciou o uso da marca e produziu o evento por conta própria, sendo o meu pai uma das atrações. Na região historicamente fazem eventos, inclusive no dia anterior houve outro festival com o mesmo perfil e no mesmo local. Todas essas informações fiquei sabendo hoje (8/10) após inúmeras tentativas de contato”, completou o DJ brasileiro.