Rodrigo Brocchi, o advogado de Bruno de Luca, afirmou que o apresentador não “pode ser acusado por omissão de socorro”. No início de setembro, o artista foi flagrado deixando o local do atropelamento de Kayky Brito sem prestar socorro ao amigo. Ele afirmou que descobriu sobre o grave acidente apenas no dia seguinte e acabou não sendo investigado pelo crime.
Num comunicado enviado ao Estadão, o advogado abordou a recente solicitação do Ministério Público do Rio de Janeiro para uma reavaliação do caso. A promotoria pede um possível indiciamento por falta de socorro, já que Bruno teria sido o único dos presentes a deixar o local quando o acidente ocorreu.
“Em momento algum Bruno De Luca pode ser acusado de omissão de socorro, já que várias pessoas já estavam prestando o auxílio necessário, inclusive chamando os Bombeiros. Bruno prestou todos os esclarecimentos, não por outra razão concluiu-se pela inexistência de qualquer ato impróprio”, afirmou Brocchi por e-mail.
Caso seja autuado por omissão de socorro, Bruno poderá responder por um crime que se encaixa no artigo 135 do Código Penal, quando o indivíduo deixa de prestar assistência ou pedir socorro para uma autoridade pública. No caso, o artista pode ser penalizado com detenção de um a seis meses ou pagamento de multa.