Motorista que atropelou Kayky Brito expõe medo de entrar em carro

Diones Coelho da Silva, motorista de aplicativo que se envolveu no atropelamento de Kayky Brito, confessou que desenvolveu um certo medo de entrar em carros. A Polícia Civil concluiu que o condutor […]

Divulgação/Globo

Diones Coelho da Silva, motorista de aplicativo que se envolveu no atropelamento de Kayky Brito, confessou que desenvolveu um certo medo de entrar em carros. A Polícia Civil concluiu que o condutor não teve culpa pelo grave acidente com o ator.

O motorista contou nesta quinta-feira (28/9) detalhes inéditos do atropelamento durante participação no “Encontro”. As informações coincidem com as imagens de dentro do veículo, que foram reveladas pela Globo na quarta-feira (27/9).

“Era a minha última corrida. Quando, de repente, vi uma pessoa correndo para a pista. A minha reação foi tentar jogar para a direita, mas não teve como fazer muita coisa. O que eu fiz foi clamar o nome de Jesus. E fiquei preocupado com a pessoa. Depois eu fiquei sabendo quem era. Era uma vida que tava ali”, afirmou.

Diones ainda expressou tranquilidade com o arquivamento das investigações da Polícia Civil: “Eu acordei ontem [27/9] com essa notícia. Foi muito gratificante. Eu tinha convicção da minha inocência. Para mim é gratificante demais. Tirou o peso com certeza. O vídeo nem gosto de ficar vendo. Eu tenho tido crises de ansiedade, dificuldade para dormir. Para mim, é tudo muito novo e assustador”.

 

Planos futuros

O motorista contou que vem mantendo contato com a irmã gêmea do ator, Sthefany Brito, e tem planos de encontrar com Kayky quando ele estiver melhor. “Eu já tenho isso em mente. Eu quero dar um abraço afetuoso e falar o que o espírito santo quer que eu fale. Tem um propósito”, garantiu Diones.

Diones Coelho da Silva também revelou que vai comprar um novo veículo de trabalho, pois não tem “condições” emocionais para entrar no carro envolvido no acidente, que segue no conserto. O condutor ainda esclareceu que ficou traumatizado com toda a situação, e pode aceitar novas ofertas de emprego.

“Meu carro tá na oficina ainda. Tá dependendo de peças e não vai ficar pronto agora. Ainda tem umas longas parcelas com juros para pagar. Uma parte da vaquinha eu vou doar para uma instituição. E vou comprar outro carro para trabalhar, esse aí eu não tenho mais condições de entrar para trabalhar”, afirmou.

“Eu já saí para trabalhar, mas não consigo dirigir direito. Fico com aquele trauma. Se você vê uma pessoa na calçada, você já fica com medo dela atravessar e atropelar. Aí eu volto para casa. E já tô procurando ajuda psicológica, de um psicólogo”, completou o motorista.