O estado de saúde do cantor MC Marcinho, autor de clássicos do funk dos anos 1990, piorou muito e sua irmã, Gisele Garcia, decidiu pedir doações de sangue.
Segundo a irmã, MC Marcinho teve uma piora repentina devido a uma infecção no sangue. Em seu apelo, ela optou por não entrar em detalhes. “Quero pedir a cada um de vocês que puder nos ajudar, que vá e doe o sangue pra ele, porque nesse momento ele está precisando bastante”, manifestou-se nas redes sociais.
Piora repentina
Um dia antes – segunda-feira (21/8) -, o boletim médico indicava que ele estava estável: “Mantém estabilidade clínica, ainda necessitando de cuidados intensivos e respirando com ajuda de aparelhos”.
Diante da reviravolta, o quadro seria muito crítico e, assim como Faustão, ele estaria na lista de espera para fazer um transplante emergencial no coração.
Além da irmã de MC Marcinho, o cantor Buchecha e vários MCs também estão participando da campanha para os fãs doarem sangue.
De acordo com Gisele Garcia, a família está se agarrando na fé para não perder a esperança: “Agora é com Jesus. E estamos nessa fé de que Ele tem todo o poder para reverter”.
Estado de saúde
MC Marcinho, também conhecido como o “Príncipe do Funk”, está internado há mais de um mês no Hospital Copa d’Or, no Rio de Janeiro. O músico precisou ser intubado após sofrer uma parada cardíaca no último dia 10 de julho.
Em março deste ano, o ícone do funk melody recebeu o diagnóstico de que precisava trocar seu marca-passo após realizar uma série de shows no Carnaval. O funkeiro reclamava por não conseguir andar direito.
“O paciente Márcio André Nepomuceno Garcia segue estável, ainda necessitando de cuidados intensivos e respira com ajuda de aparelhos (ventilação mecânica)”, diz uma nota emitida pelo Hospital Copa D’Or na quarta-feira (26/7).
Dificuldades para transplante
Se realmente precisar de transplante, o artista vai enfrentar a mesma dificuldade de Faustão.
De acordo com o Hospital do Coração (HCor), a espera pode ser de 12 a 18 meses, ou seja, de 1 ano a 1 ano e meio. O estado de São Paulo tem cerca de 40 mil pessoas na fila, que não é organizada somente por tempo, mas por gravidade e outros fatores, que incluem a compatibilidade do tipo sanguíneo do paciente e do doador, por exemplo.
Casos muito graves podem ser priorizados, mas, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), somente 23% dos pacientes na fila chegam a receber o transplante de fato.