Laudo psiquiátrico de Rose Miriam pode anular contrato de criação de filhos com Gugu

A disputa pela herança bilionária de Gugu Liberato recebeu mais um capítulo bárbaro nesta segunda-feira (26/6). O colunista Erlan Bastos revelou um laudo psiquiátrico de Rose Miriam di Matteo que pode anular […]

Instagram/Rose Miriam

A disputa pela herança bilionária de Gugu Liberato recebeu mais um capítulo bárbaro nesta segunda-feira (26/6). O colunista Erlan Bastos revelou um laudo psiquiátrico de Rose Miriam di Matteo que pode anular o contrato de criação de filhos assinado com o apresentador.

Segundo o documento, Rose Miriam apresentava transtornos psiquiátricos e era considerada “descompassada”. O laudo ainda diz que a médica era “incapaz” de assinar o Contrato de Compromisso Conjunto para Criação dos Filhos, feito em 25 de março de 2011.

Na semana passada, as redes sociais foram tomadas por uma carta homofóbica de Rose Miriam, onde a médica afirmou ter escrito em momento de “desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido”. O contrato assinado pelo casal veio à tona neste contexto.

O documento aponta que “ambos deliberaram que por meio de inseminação artificial teriam três filhos”. Além disso, eles “assumiram que todas as decisões voltadas aos interesses das crianças, de qualquer natureza que fossem, sempre seriam, sem exceção, por eles conjuntamente discutidas e tomadas”.

Os advogados da família consideraram a assinatura do termo como prova cabal de não houve uma união estável. Contudo, o laudo psiquiátrico de Rose Miriam pode causar uma reviravolta na disputa bilionária, já que o documento de criação de filhos pode ser anulado.

 
Detalhes do laudo

O parecer médico foi emitido neste mês por Thiago Fernando da Silva, médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e especializado em psiquiatria forense.

O laudo psiquiátrico surgiu a pedido da defesa de Rose Miriam, que tenta provar a internação da médica entre janeiro e fevereiro de 2011. Na ocasião, ela teria tentado se matar ao ingerir 12 comprimidos de Rivotril, 4 de Dramin, 10 de Dipirona, entre outros medicamentos.

No prontuário, ainda consta que a profissional de saúde recebeu o diagnóstico de “episódio depressivo”, quando ela teria vivido crises de choro dizendo que não era uma boa mãe e que se sentia solitária. Ela mostrava “sintomas obsessivos preexistentes associadas ao relacionamento afetivo” e teria dependência de bebidas alcoólicas.

Antes da internação, Rose Miriam era acompanhada por um psicológico desde abril de 2009. A médica fazia uso de diversos remédios psiquiátricos e também apresentava transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Ela continuou o uso de medicamentos após o período reclusa, pois era considerada “instável” devido aos transtornos que afetaram sua capacidade cognitiva.

O laudo apresentado à Justiça também esclarece que a médica precisou de uma “equipe de suporte com familiares, empregados, bem como profissionais na área da psiquiatria e psicologia” durante um ano, entre janeiro de 2011 a janeiro de 2012.

 
Reviravolta familiar

No documento obtido pelo colunista, Rose Miriam teria enviado uma mensagem por e-mail em que reconhece quebra de confiança com o ex-marido. “Eu cometi inúmeros atos feios, bizarros e até mesmo perigosos nos últimos tempos. Mas eu vou precisar do teu perdão e, mais ainda, embora eu saiba que será difícil, da tua confiança”, ela teria dito.

“Fiz um voto com Deus de não ingerir uma gota de álcool sequer, assim também quanto ao abuso de comprimidos. Seguirei respeitavelmente as condutas do Dr. Pérsio e da Dra. Vera. Estou ciente da gravidade dos erros que eu cometi, mas também estou ciente de que farei o possível e o impossível para não errar.”

O médico responsável pelo laudo afirmou ter feito uma análise detalhada dos documentos sobre Rose Miriam, onde foi identificado “um quadro psiquiátrico grave e descompassado, com diversos transtornos psiquiátricos comórbidos” no momento da assinatura do termo.

“Em março de 2011, seus sintomas psiquiátricos encontravam-se descompassados, tendo acabado de sair de uma internação hospitalar por tentativa de suicídio, e encontrava-se incapaz para os atos da vida civil.”