Depois do Twitter, Facebook e Instagram também começam a cobrar selo de verificados

Em uma iniciativa similar ao Twitter Blue, lançado recentemente por Elon Musk, o Facebook e Instagram começam na terça-feira (20) a testar o Meta Verified, um pacote de assinaturas que oferece um […]

Unsplash/Kenny Eliason

Em uma iniciativa similar ao Twitter Blue, lançado recentemente por Elon Musk, o Facebook e Instagram começam na terça-feira (20) a testar o Meta Verified, um pacote de assinaturas que oferece um selo pago de verificação. Este lançamento vem como uma resposta direta à monetização do Twitter.

O pacote de assinaturas, que pode ser adquirido por R$ 55 mensais dentro do aplicativo, tanto em dispositivos iOS quanto Android, dá acesso a uma série de benefícios, como verificação de contas com proteção proativa e suporte em inglês. Essa movimentação acontece após testes iniciais bem-sucedidos em países como Austrália, Nova Zelândia, EUA, Reino Unido, Canadá e Índia.

 
Meta Verified versus Twitter Blue

Tanto o Meta Verified quanto o Twitter Blue possuem em comum a oferta de funcionalidades exclusivas para seus assinantes. No caso do pacote do Facebook e Instagram, os usuários contam com uso de figurinhas diferenciadas nos Stories e Reels e a possibilidade de apoiar outros criadores de conteúdo.

Porém, uma distinção importante entre os dois serviços é que não é possível adquirir uma única assinatura para o Instagram e Facebook; cada plataforma deve ser verificada separadamente. Apesar disso, contas que já possuem o selo de verificação também podem participar do Meta Verified para ter acesso às funcionalidades do programa, sem impacto nos selos gratuitos já existentes.

Para aderir ao Meta Verified, os usuários devem acessar a “Central de Contas” nas configurações do aplicativo do Instagram ou Facebook, selecionar “Meta Verified”, configurar o pagamento e tirar uma selfie com seu documento de identidade. A empresa pode solicitar um vídeo-selfie adicional para confirmar a autenticidade.

 
Críticas à iniciativa

A decisão de Mark Zuckerberg de cobrar pelo selo de verificação é uma estratégia para tentar gerar lucro adicional para sas empresas, aproveitando a demanda existente e a busca pela autenticidade nas redes sociais.

Apesar das funcionalidades oferecidas, o serviço de assinatura vem recebendo críticas nas redes sociais. Assim como ocorreu com o Twitter Blue, usuários de outros países têm contestado a cobrança pelo selo de verificação. A necessidade de assinaturas distintas para o Instagram e o Facebook também tem sido alvo de reclamações. Além disso, a cobrança já levantou discussões sobre a democratização do acesso à verificação.