A agência Bloomberg News informou no sábado (7/1) que o bilionário Elon Musk efetuou mais cortes no Twitter. As demissões teriam ocorrido nos escritórios de Dublin e de Singapura. Desta vez, nem a equipe de combate ao discurso de ódio e assédio sobreviveu as demissões da rede social.
De acordo com fontes, mais de uma dúzia de trabalhadores perderam seus empregos na última sexta-feira (6/1). Entre os despedidos estão Analuisa Dominguez, a diretora sênior de políticas do Twitter, e Nur Azhar Bin Ayob, o recém-chefe de integridade na região Ásia-Pacífico.
As equipes que lidam com a política de desinformação e outras áreas, como a de apelação global e mídia estatal, também teriam sido desmembradas.
No entanto, a chefe de segurança Ella Irwin desmentiu as áreas mencionadas pela Bloomberg, embora vários membros das equipes realmente tenham sido cortados. “Fazia mais sentido consolidar equipes sob um líder (em vez de dois), por exemplo” disse num comunicado à Reuters.
“Temos milhares de pessoas que trabalham em moderação de conteúdo, e não houve cortes nas equipes que fazem esse trabalho diariamente”, afirmou Ella.
A chefe acrescentou que o Twitter reduziu as áreas da empresa que não receberam “volume” suficiente para justificar o apoio contínuo. Ella também relatou que a rede social aumentou a equipe do departamento de apelações.
O Radar Econômico tentou contato com a assessoria de imprensa do Twitter para confirmar as informações. No entanto, a informação obtida é que não existe mais a área de imprensa no Brasil.
Em outubro, Elon Musk colocou fim ao setor de comunicação após assumir o comando do Twitter. Desde então, a rede social segue sem comunicado oficiais à imprensa.
No início de novembro, o Twitter demitiu cerca de 3.700 funcionários numa medida de corte de gastos. Posteriormente, centenas de outros trabalhadores pediram as contas.