Copa do Mundo ganha clipe oficial com Nicki Minaj, Maluma e Myriam Fares

A FIFA divulgou o clipe da nova música oficial da Copa do Mundo de Futebol. Chamada de “Tukoh Taka”, a faixa tem uma batida eletrônica forte de house music e é cantada […]

Divulgação/FIFA

A FIFA divulgou o clipe da nova música oficial da Copa do Mundo de Futebol.

Chamada de “Tukoh Taka”, a faixa tem uma batida eletrônica forte de house music e é cantada pela rapper americana Nicki Minaj, ao lado do colombiano Maluma e a libanesa Myriam Fares, que pode estar escandalizando o Oriente Médio com sua participação. Fares é cristã e costuma ser muito criticada entre os árabes por seu estilo de entretenimento “provocativo”, especialmente sua escolha de guarda-roupa e estilo de cabelo, que geram comparações com Shakira.

No clipe, ela aparece bastante sexy e rouba as cenas em roupas mínimas, cantando em árabe e dançando com os tradicionais snujs nas mãos. Vale lembrar que a Copa acontece no Catar, um dos países mais conservadores do mundo.

De todo modo, a música é muito dançante, contagiante e a primeira da história das Copas a contar com letra em inglês, árabe e espanhol.

Dirigido por Edgar Esteves (de clipes de French Montana) e Juan Felipe Zuleta (parceiro de Maluma), o vídeo se alterna entre os três artistas e imagens de ônibus de torcedores cruzando o deserto, em meio a bandeiras, uniformes de times e grandes coreografias. Entre as cenas produzidas especialmente para o clipe, a edição ainda inclui imagens de craques do evento, como Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Thomas Muller e James Rodríguez – mas não Neymar.

“Tukoh Taka” é, na verdade, a segunda música liberada pela FIFA para a Copa. Em abril, veio à tona a gravação de “Hayya Hayya (Better Together)”, que contou com as participações de Trinidad Cardona, Davido e Aisha, numa mistura de reggae e jingle de refrigerante que não empolgou.

Apesar dessa ênfase musical, vários artistas que foram convidados a participar do evento recusaram, como Shakira, Rod Stewart e Dua Lipa, em protesto contra a falta de direitos das mulheres e das pessoas LGBTQIAP+ no Catar.