A atriz Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) está aproveitando para conhecer a Cultura, a História e os artistas brasileiros enquanto visita o Rio de Janeiro para promover seu novo filme, “A Mulher Rei”. Entre seus programas, ela e o marido Julius Tennon visitaram a quadra da Escola de Samba da Mangueira, o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira e foram recepcionados com um jantar especial por Taís Araujo e Lázaro Ramos.
“Foi uma honra apresentarmos a essa grande artista um pouco do maior espetáculo da Terra”, destacou a Mangueira em seu Instagram. “Ela visitou o Barracão da Mangueira e conheceu o trabalho realizado por uma escola na criação de um desfile e, por fim, um super show da Estação Primeira e seus segmentos. Que honra!”.
Mas Davis não se limitou apenas a assistir, ela também participou. Em um vídeo gravado no encontro, é possível vê-la tocando pandeiro enquanto aproveitava a festa.
Já casa de Taís e Lázaro, ela teve contato com artistas de várias gerações. O jantar contou com a presença da cantora Iza, do ator/cantor Seu Jorge, da socióloga Djamila Ribeiro, do bailarino Zebrinha, e dos atores Ícaro Silva, Dandara Mariana, Léa Garcia e Zezé Motta.
“Estou lendo a biografia dela, e a história de vida da Viola me impactou muito. Ela é uma guerreira. Fiquei muito emocionada com esse encontro”, disse Zezé Motta ao jornal O Globo sobre o encontro. “Foi mesmo um privilégio conhecer uma mulher incrível com ela. Todos que estiveram no jantar sabem disso”, completou.
Davis compartilhou o sentimento, ao publicar fotos desse encontro em suas redes sociais. “Ah Brasil!! Esta noite!! Esses brilhantes artistas pretos e marrons. Meu coração e minha mente estão tão cheios de suas ideias, sua visão, sua autenticidade e amor. Isso me fez lembrar porque eu amo ser uma artista. Viva Brasil!!!!!”, escreveu ela na publicação.
A estrela ainda se encontrou com a imprensa brasileira, participando de uma entrevista coletiva nesta segunda (19/9), na qual destacou a importância da representatividade no cinema, e também deu uma entrevista exclusiva para jornalista e apresentadora Maju Coitinho, do programa “Fantástico”, exibida no último domingo (18/9).
Na conversa, as duas falaram sobre a conexão brasileira com a cultura africana e negra em geral. “Nós sabemos que milhões de escravizados deixaram a África Ocidental, e a primeira parada deles foi o Brasil”, disse Davis. “Existe um sentimento na cultura negra, seja você um afro-americano, do Caribe ou brasileiro, de que nós estamos todos conectados. Nós somos parte de um todo. Um dos pontos centrais do filme é justamente essa profunda conexão, e a contribuição do Brasil nesse sentido é imensa.”
Por sinal, ela também conheceu o Cais do Valongo, no Rio, que foi a principal entrada do tráfico humano de africanos nas Américas.
Viola Davis vai voltar aos EUA com um pouco da História e da Cultura do Brasil na bagagem.
Simplesmente Viola Davis tocando tamborim com a bateria da minha Mangueira. Que encontro espetacular pic.twitter.com/mW9MyCkSSH
— Pedro Machado (@pegoncalves) September 19, 2022
Quem sabe faz ao vivo! IZA cantando ‘Killing me Softly’ na casa de Taís Araujo e Lázaro Ramos e adivinhem quem também presenciou isso? Viola Davis 🥹🫶🏽 pic.twitter.com/fWSZmvsbak
— Portal IZA (@izaportal) September 19, 2022