Diretor de “Crash” tem caso de agressão sexual arquivado na Itália

Um juiz da cidade de Lecce, no sul da Itália, decidiu que não há motivos para prosseguir com a investigação sobre as alegações de que o diretor canadense Paul Haggis, vencedor do […]

Divulgação/Lionsgate

Um juiz da cidade de Lecce, no sul da Itália, decidiu que não há motivos para prosseguir com a investigação sobre as alegações de que o diretor canadense Paul Haggis, vencedor do Oscar por “Crash” (2004), fez sexo com uma mulher sem o consentimento dela. Segundo a agência de notícias italiana ANSA, o tribunal decidiu a favor de Haggis na sexta-feira (29/7).

“Depois de ver as evidências e ouvir os argumentos de ambos os lados, o Tribunal Distrital de Lecce, um tribunal de apelação com três juízes, rejeitou por unanimidade o apelo de um promotor para restabelecer a prisão domiciliar de Haggis”, disse a advogada do cineasta, Michele Laforgia, em comunicado emitido neste sábado.

Ela afirmou ainda ter apresentado “provas irrefutáveis ​​e objetivas de que a mulher contou várias mentiras aos investigadores e ao tribunal, com fatos e testemunhas que contradizem completamente sua história”.

“Duas semanas atrás, a juíza Vilma Gilli do Tribunal de Brindisi interrogou a suposta vítima e imediatamente anulou a prisão domiciliar de Haggis”, acrescentou Laforgia, lembrando que a prisão do diretor já tinha sido revogada.

Não houve comentários imediatos da equipe jurídica da suposta vítima.

Haggis foi preso em 19 de junho em Ostuni, um local na região sul da Puglia, sob a acusação de abuso sexual e agressão contra uma mulher britânica de 28 anos, que teria sido cometida ao longo de dois dias em junho.

O diretor de 69 anos passou 16 dias em prisão domiciliar em um hotel, antes de ser liberado da detenção.

“Nas próximas semanas, serão conhecidos os motivos da decisão e, portanto, o destino dos processos judiciais pendentes na Itália”, observou Laforgia no comunicado.

Haggis também está enfrentando processos judiciais nos EUA, onde está sendo processado pela relações públicas Haleigh Breest, que alega que Haggis a estuprou em janeiro de 2013. A data do julgamento foi marcada para 11 de outubro em Manhattan, Nova York. Haggis alega que o sexo com Breest, que supostamente ocorreu após uma première, foi consensual.