Os primeiros Oscars de 2022 foram entregues na noite de sexta (25/6) aos atores Samuel L. Jackson, Liv Ullmann e Danny Glover, e à diretora Elaine May. Eles foram consagrados por suas realizações profissionais e humanitárias pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas durante um jantar de confraternização com os indicados ao Oscar deste ano e convidados da indústria cinematográfica.
Aos 73, Jackson é bastante conhecido por seus trabalhos com Spike Lee, Quentin Tarantino e nos filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), mas só havia recebido uma indicação ao Oscar em toda a carreira, como Melhor Ator Coadjuvante por “Pulp Fiction”.
“152 filmes, US$ 27 bilhões em bilheteria, mais que qualquer outro ator na história”, lembrou Denzel Washington sobre o desempenho de Jackson nas bilheterias, ao apresentar o homenageado, que sentou no evento ao lado do diretor Quentin Tarantino.
Jackson fez um discurso curto na confraternização não televisionada, dizendo que “foi um prazer deixar uma marca inesquecível na audiência como “o gangster número dois”, “o homem do assalto” ou o “inesquecível cara negro”, para citar alguns papéis”, brincou.
A atriz Liv Ullmann, protagonista dos principais filmes do diretor sueco Ingmar Bergman e indicada a dois Oscars de Melhor Atriz (“Face a Face” e “Os Emigrantes”), atualmente com 83 anos, foi apresentada por John Lithgow da seguinte forma: “Aos poucos que asseguram que ela nunca foi considerada uma de nossas grandes atrizes sem Ingmar Bergman, os responderia que Bergman provavelmente não teria sido considerado um dos nossos grandes cineastas sem Liv Ullman”.
O humorista Bill Murray foi o encarregado de apresentar o prêmio de Elaine May, de 89 anos, indicada ao Oscar de Melhor Roteiro com “O Céu Pode Esperar” e “Os Segredos do Poder”.
Os três foram reconhecidos por suas trajetórias como artistas. Já Danny Glover, estrela da franquia “Máquina Mortífera”, recebeu aos 75 anos o prêmio humanitário Jean Hersholt por seu ativismo político. Em seus mais de 40 anos de carreira, Glover organizou campanhas por múltiplas causas, desde o movimento de direitos civis nos Estados Unidos à luta contra o Apartheid na África do Sul.