Johnny Brown (1937–2022)

O ator Johnny Brown, estrela da série clássica “Good Times”, morreu aos 84 anos. A causa de morte não foi informada por sua família, que anunciou sua morte na quarta (2/3) no […]

Divulgação/CBS

O ator Johnny Brown, estrela da série clássica “Good Times”, morreu aos 84 anos. A causa de morte não foi informada por sua família, que anunciou sua morte na quarta (2/3) no Instagram.

Brown teve uma carreira multifacetada. Ele gravou músicas e tocou em uma banda, apareceu na Broadway e foi comediante televisivo.

Criado no Harlem, em Nova York, ele venceu uma competição de talentos no Teatro Apollo e passou a integrar um grupo de entretenimento de um nightlub com sua futura esposa June e o sapateador Gregory Hines. E foi assim que acabou chamando atenção de Sammy Davis Jr., que o convidou a participar do musical “Golden Boy” em 1964 na Broadway.

Assumindo o papel de mentor, Sammy Davis Jr. também o levou a Hollywood, incluindo-o em seu filme “Um Homem Chamado Adam” (1966) como um pianista cego.

Ele também atuou na comédia clássica “Forasteiros em Nova Iorque” (1970), dirigida por Arthur Hiller, escrita por Neil Simon e estrelada por Jack Lemmon. O filme demonstrou seu talento cômico e lhe abriu as portas para integrar o elenco de “Laugh In”, programa pioneiro de esquetes dos EUA – e novamente com indicação de Davis Jr.

Depois de três temporadas criando personagens em “Laugh In”, o produtor do programa, Allan Manings, resolveu incluir Brown em outra de suas atrações: “Good Times”. O ator entrou no meio da 2ª temporada, exibida em 1975, e rapidamente se tornou um dos favoritos do público.

Uma das primeiras séries de elenco exclusivamente negro, “Good Times” (1974–1979) acompanhava o cotidiano de uma família de classe baixa numa região pobre de Chicago. Brown viveu Nathan Bookman, o zelador indolente do projeto habitacional em que vivia a família Evans.

Depois do fim da produção, ele seguiu aparecendo em várias séries populares até 2007, quando fez sua última participação especial num episódio de “Todo Mundo Odeia o Cris”.