O reboot de “Rebelde”, que transformou a novela mexicana numa série, já ocupa o 1º lugar no ranking nacional da Netflix. Lançada na quarta-feira (5/1), a produção também virou um dos assuntos mais comentados do Twitter nacional e tem rendido vários artigos em publicações dedicadas à celebridades.
Por conta disso, é impressionante observar o contraste de sua recepção nos EUA.
Maior sinal do impacto causado por “Rebelde” no mercado americano é sua nota no Rotten Tomatoes: traço, porque o portal não conseguiu encontrar uma crítica sequer em seu universo de colaboradores habituais para incluir em suas páginas. A situação serve para dimensionar a importância dada a “Rebelde” pela crítica de entretenimento do país.
A diferença de recepção deixa claro que “Rebelde” é um fenômeno basicamente latino, como também são as telenovelas, gênero que originou a produção dos anos 2000.
Apesar disso, algumas críticas foram publicadas em blogs de menor expressão. E são negativas em sua grande maioria. Descrevendo “Rebelde” como uma mistura de “Glee” e “Elite”, o The Review Geek chamou a produção de “um reboot mediano” que “desafina algumas vezes”. E o Ready, Steady Cut até tripudiou: “Este é o próximo ‘Glee’? Deus nos livre disso acontecer”.
Mais conhecido, o site Decider deu um veredito favorável, recomendando seus leitores a assistir a série, com ressalvas: “‘Rebelde’ é perfeitamente agradável, com um elenco atraente que tem uma química muito boa desde o início. Mas não é nada que as pessoas que são fãs desse gênero já não tenham visto antes”.
Já no IMDb, portal aberto para críticas de fãs, as 10 opiniões atualmente publicadas estão bem divididas. Houve quem chamasse de “cringe” e desse nota 1 (a menor) e quem exagerasse com uma nota 10 (a melhor) por se tratar do “melhor drama teen da atualidade”.
A falta de repercussão ainda pode ser revertida nos próximos dias, caso o frênesi brasileiro influencie o mercado internacional. A conferir.