Com mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” segue batendo recordes.
O filme já se tornou a maior bilheteria da Sony na América do Norte em todos os tempos com US$ 467,3 milhões de arrecadação doméstica, superando com o folga o antigo campeão, “Jumanji: Bem-Vindo à Selva”, que faturou US$ 404,5 milhões em 2017. E antes da metade da semana deve virar também o maior sucesso mundial do estúdio, deixando para trás os US$ 1,1 bilhão feitos por “Homem-Aranha: Longe de Casa” em 2019.
Os dois longas mais recentes do Homem-Aranha são as únicas produções da Sony que faturaram mais de US$ 1 bilhão.
Ao todo, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” está com US$ 1,05 bilhão, mesmo sem chegar à China, onde não tem previsão de estreia, e esbarrando em cinemas fechados em vários países da Europa, que enfrenta picos de contágio de covid-19 graças à variante ômicron.
Só no dia de Natal, o lançamento que junta três gerações do Homem-Aranha faturou US$ 31,7 milhões nos EUA e Canadá. Isto representa a terceira maior bilheteria norte-americana do feriado em todos os tempos, atrás apenas de “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 49,3 milhões) e “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (US$ 32,1 milhões).
Seu sucesso corresponde a 53% de todo o faturamento dos cinemas da América do Norte neste fim de semana, período em que rendeu US$ 81 milhões, quase quatro vezes a bilheteria do 2º lugar, o lançamento animado “Sing 2”.
Mesmo assim, a produção da Illumination/Universal impressiona o mercado com seu desempenho diante do sucesso avassalador do longa da Marvel/Sony. Os bichos cantores renderam US$ 23,7 milhões no fim de semana, mas já somam US$ 41 milhões graças ao lançamento antecipado na quarta-feira (22/12).
Por outro lado, as perspectivas para “Matrix Resurrections” não são nada animadoras. A estreia da sequência de ficção científica da Warner Bros. abriu em 3º lugar no mercado doméstico com US$ 12 milhões no fim de semana e um total de US$ 22,5 milhões desde quarta-feira.
A baixa procura por ingressos marcou de forma expressiva o fim da criticada experiência de lançamentos híbridos da Warner, que disponibilizou todos os seus filmes de 2021 simultaneamente nos cinemas e na plataforma HBO Max nos EUA, ajudando a fortalecer o streaming a grandes custos comerciais.
Fora dos EUA, o filme fez o dobro, US$ 47 milhões até agora, elevando sua arrecadação global para US$ 69,8 milhões.
Mas “Matrix” não foi a única franquia a praticamente se despedir das telas devido ao baixo interesse do público. “King’s Man: A Origem”, prólogo dos filmes de “Kingsman”, acabou com insignificantes US$ 6,3 milhões no fim de semana e US$ 10 milhões desde quarta-feira. Para piorar, arrecadou apenas US$ 6,9 milhões em sete mercados internacionais, para um registro global de US$ 16,9 milhões.
A aventura de grande orçamento é mais um fracasso na conta da aquisição da 20th Century Fox pela Disney. E quase acabou atrás do drama esportivo “American Underdog”, cinebiografia esportiva de baixo orçamento, que fez US$ 6,2 milhões com Zachary Levy (o Shazam) no papel de um ídolo do futebol americano, fechando o Top 5 dos EUA e Canadá.
A estreia de “King’s Man: A Origem” está marcada para 6 de janeiro no Brasil, mesmo dia em que “Sing 2” chega no país.