Esforço de diversificação do Globo de Ouro resulta só em seis membros negros

A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (1/10) que acrescentou 21 membros novos como parte de seus esforços para diversificar a organização que concede […]

Divulgação/HFPA

A Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (1/10) que acrescentou 21 membros novos como parte de seus esforços para diversificar a organização que concede os prêmios de cinema e televisão do Globo de Ouro.

Entre os novos integrantes, quase metade são mulheres e seis são negros, de acordo com o comunicado da entidade. A lista inclui uma brasileira: a jornalista Miriam Spritzer (da L’Officiel Brazil).

A iniciativa visa recuperar o prestígio do Globo de Ouro, que não terá edição televisada em 2022 devido à denúncia de que o grupo não tinha negros até o ano passado, o que trouxe à tona também um histórico sexista e a falta de ética de integrantes da HFPA, que teria influenciado resultados de suas premiações.

Com os novos associados, a entidade chega a 105 integrantes. Ou seja, a HFPA agora é 5,7% mais racialmente diversa que no ano passado.

Prevendo que o “esforço” da associação geraria esse resultado, vários boicotes foram antecipados contra a HFPA e o Globo de Ouro, mas nem a indicação de que o prêmio poderia terminar por falta de apoio de Hollywood resultou em diversificação mais expressiva.