A Disney+ continua crescendo mais que a concorrência. Durante a teleconferência para acionistas sobre os resultados financeiros positivos da Walt Disney Co. no terceiro trimestre, o CEO da companhia, Bob Chapek, revelou que o serviço de streaming adicionou mais 13 milhões de assinantes nos últimos três meses.
Com isso, a plataforma atingiu um total de 116 milhões, superando as previsões de Wall Street.
Para completar, Chapek revelou planos da expansão do serviço na Ásia, com o lançamento da Disney+ na Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan já em novembro, e anunciou a chegada no Leste Europeu, no Oriente Médio e na África do Sul para o começo de 2022.
Além da Disney+, as plataformas americanas Hulu e ESPN+ também registraram crescimento nos EUA, transformando o negócio direto ao consumidor no principal impulsionador de receitas da empresa. Só o streaming rendeu US$ 4,25 bilhões no trimestre, um aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas a grande surpresa no relatório para o mercado foram os rendimentos dos parques temáticos, que ao reabrirem após cerca de um ano fechados durante a pandemia, faturaram US$ 4,3 bilhões, graças principalmente ao público da Disneylândia e do Walt Disney World.
Até as unidade de televisão da Disney, que incluem o canal esportivo ESPN e a rede ABC, cresceram 33% em relação ao ano anterior, para US$ 2,19 bilhões.
Com tantas notícias positivas, a empresa relatou uma receita invejável de US$ 17 bilhões no trimestre, fazendo seu lucro por ação atingir US$ 0,80, muito acima da estimativa de US$ 0,55 do mercado.
O anúncio fez as ações da Disney subirem mais de 10% nas negociações pós-mercado.