Olivia Wilde virou alvo de críticas após dizer que sua transição de atriz para diretora foi como “sair do armário”. Elogiadíssima por sua estreia atrás das câmeras com “Fora de Série” (2019), atualmente ela está dirigindo seu segundo longa-metragem, “Don’t Worry Darling”, e já teria negociado comandar uma produção ainda secreta da Marvel.
“Eu me sinto mais ou menos como alguém saindo do armário. Há esse sentimento de honestidade em relação ao que realmente quero fazer e meu conforto vem de estar sendo sincera comigo, o que não acontecia há muito tempo”, disse a atriz ao podcast OffCamera sobre sua experiência ao dirigir o primeiro longa.
Detalhe: a entrevista que viralizou nesta segunda (10/5) foi feita em 2019, época do lançamento de “Fora de Série”!
E “coming out” não foi a única fala que gerou controvérsia na internet. Ao falar sobre seu divórcio com Tao Ruspoli em 2011, ela disse que cogitou “um tipo suave de relacionamento lésbico, apenas beijos suaves e tesouradas”.
A patrulha vigilante das redes sociais não gostou das declarações antigas e não faltou quem acusasse as metáforas da atriz de conterem homofobia.
Um usuário do Twitter disse que ela simplesmente não poderia fazer essas comparações: “Sim, Olivia Wilde, branca, rica, magra, famosa, você ter passado de atriz para diretora é realmente igual a uma pessoa da comunidade LGBTQ+ que saiu do armário recentemente em uma sociedade preconceituosa e possivelmente em uma família lgbtfóbica.”
Enquanto os americanos ficam ofendidos com o jeito hipster sem noção de Wilde – que, por sinal, é bissexual assumida – , no Brasil uma jogadora profissional de futebol escreve no Twitter que Paulo Gustavo vai para o inferno por ser gay. Diferenças.