A nova música solo de Rosé, integrante do grupo feminino de K-Pop Blackpink, ganhou um clipe, que dá vontade de torcer para que a banda nunca se separe. Lutando o tempo inteiro contra a afinação, a faixa é um exemplo de como o auto-tune permitiria até os farsantes do Milli Vanilli cantarem de verdade.
Quando a MTV surgiu nos anos 1980, a crítica questionava se a era dos videoclipes significava que o visual superaria o talento. Muitos torceram o nariz equivocadamente para Duran Duran, mas décadas depois aclamaram Beyoncé por demonstrar que as duas coisas não eram necessariamente excludentes. A moral dessa história é que artistas de verdade somam virtudes. Já farsas musicais não se sustentam sem som, como demonstraram os Milli Vanilli.
Com som ou sem som, tudo o que o clipe de “Gone” tem para mostrar é a beleza da artista, seus penteados e seu desejável figurino moderno.
Em outras palavras, “Gone” mostra que, como cantora, Rosé é uma ótima modelo.