Um dos momentos que mais deram o que falar em “Borat: Fita de Cinema Seguinte” foi a sequência envolvendo Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado de Donald Trump. Na cena, ele foi a um quarto de hotel após uma entrevista com a atriz Maria Bakalova, que fingia ser uma jornalista, e parecia acreditar que faria sexo com ela até ser surpreendido por Borat (Sacha Baron Cohen).
Só agora, porém, a produtora do filme revelou os momentos de tensão que se seguiram àquela gravação. No sábado (20/3), durante um evento do Sindicato dos Produtores, Monica Levinson contou que Giuliani tentou fazer com que toda a equipe fosse presa.
“Ele alegou que tentamos extorqui-lo, mas não pedimos nada. Ele ligou para todos os policiais que conhecia na cidade de Nova York e nos acusou de extorsão, que é um crime federal. Muito esperto”, revelou, ironizando.
Levinson disse ainda que a equipe do hotel chegou a tentar impedi-los de pegar as gravações, trancando o quarto onde tudo aconteceu — mas a equipe já estava com as fitas e conseguiu ficar com as filmagens. “Nós escondemos as fitas nas calças. Era a forma de garantir que a gente saísse com os arquivos”.
No entanto, eles não tiveram a mesma sorte com os equipamentos, que ficaram retidos no hotel. “Tivemos que alugar novos equipamentos. Foi uma noite muito estressante, porque o hotel não nos deixou tirar nada dos quartos”.
“Borat: Fita de Cinema Seguinte” acabou rendendo uma indicação para Maria Bakalova ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.