São Paulo terá uma segunda edição do festival Verão Sem Censura, que em 2020 celebrou obras de artistas que foram censuradas ou atacadas pelo governo Jair Bolsonaro.
Em 2020, o festival contou com apresentações do DJ Rennan da Penha, do músico e poeta Arnaldo Antunes, da banda russa Pussy Riot, além de peças de teatro, exposições, filmes LGBTQ+ e debates.
Agora, refletindo a pandemia, o evento mesclará apresentações on-line e instalações em lugares emblemáticos da cidade, sem aglomerações.
A nova edição acontecerá em março e explorará temas como os excluídos da Fundação Palmares, a censura econômica (barreiras burocráticas com a Lei Rouanet e a Ancine) e ataques à liberdade de imprensa.
“A cultura passa por um momento difícil não só pela pandemia, mas também pelos ataques do obscurantismo. Vamos continuar fazendo ações de defesa da cultura a partir da maior cidade do país”, disse Alê Youssef, secretário de Cultura e idealizador do festival.