Olivia Munn ajuda polícia a prender agressor em Nova York

A atriz Oliva Munn ajudou a polícia de Nova York a identificar o suspeito de uma agressão a uma senhora asiática durante o início da semana. Ela divulgou em suas redes sociais […]

Divulgação/History Channel

A atriz Oliva Munn ajudou a polícia de Nova York a identificar o suspeito de uma agressão a uma senhora asiática durante o início da semana. Ela divulgou em suas redes sociais o vídeo que registrou a agressão do valentão, que atirou um pacote contra a mulher e a empurrou no chão, fazendo-a desmaiar, diante de uma padaria do Queens.

A estrela de “X-Men: Apocalipse” pediu a ajuda de seus seguidores após revelar que a mulher chinesa de 52 anos era a mãe de um amigo, e condenou a violência contra membros da comunidade asiática, que aumentou após o início da pandemia de covid-19.

“Ela deixou o hospital com 10 pontos na cabeça. Esses crimes de ódio racistas contra nossos entes queridos mais velhos precisam parar”, ela apontou. “Nós vamos encontrar esse cara”, continuou, postando fotos do suspeito e convocando seus seguidores a identificá-lo.

O post se tornou viral e acabou servindo realmente para identificar e localizar o agressor, que foi preso pela polícia na quinta (18/2), dois dias após o ataque.

A polícia da cidade de Nova York agradeceu oficialmente a ajuda em suas redes sociais.

Comemorando a resolução, Munn comemorou junto ao seus seguidores. “VOCÊS FIZERAM ISSO !!!!”, ela escreveu.

O suspeito se chama Patrick Mateo e foi indiciado por agressão de terceiro grau e assédio em segundo grau. Ele pagou fiança e vai aguardar o julgamento em liberdade.

Apesar do ataque sem motivação, o agressor não se tornou réu por crime de ódio.

O filho da vítima, Sam Cheng, amigo de longa data da atriz, lamentou esta decisão. “Não podemos, tecnicamente, legalmente, chamar isso de crime de ódio”, disse ele à rede CNN. “E eu me pergunto quantos outros crimes estão acontecendo por aí que legalmente não podem ser chamados de crimes de ódio? Só quero que se conscientizem”, reclamou.

De acordo com fontes ouvidas pelo site TMZ, o incidente não está sendo investigado como um crime de ódio porque o suspeito afirma que a briga foi sobre distanciamento social.

Já a vítima contou à polícia que estava esperando na fila da padaria quando foi abordada pelo homem, que começou a gritar com ela e xingá-la de forma preconceituosa, até empurrá-la do lado de fora do estabelecimento, fazendo-a cair e bater com a cabeça.