A segunda onda da pandemia de coronavírus na Europa levou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, a assinar neste domingo (25/10) um novo decreto que impõe o fechamento de piscinas, ginásios, teatros e cinemas a partir de segunda-feira, numa tentativa de conter o contágio que disparara no país.
O endurecimento das medidas surge depois do aumento exponencial de casos, com o país registrando mais 19.644 casos e 151 mortes no sábado (24/10), devido à Covid-19. A Itália segue com grande preocupação o aumento de pacientes internados com problemas relacionados à pandemia, que já são 12.415 em todo o país, dos quais 1.128 estão em unidades de terapia intensiva.
O novo decreto lembra a obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os momentos e, sugerindo a volta da quarentena, recomenda que se evite receber visitas. Além disso, o governo “recomenda veementemente a todas as pessoas que não se desloquem, por meio de transporte público ou privado, a um município que não seja o de residência, exceto para necessidades comprovadas de trabalhar ou estudar, por motivos de saúde”.
Embora o isolamento social não tenha sido decretado novamente no país, ele já existe em regiões como o Lácio, cuja capital é Roma, Campânia, Sicília, Calábria e Lombardia.
Bares, restaurantes e similares estão proibidos de funcionar após às 18h.
Ginásios, piscinas e spas, bem como centros culturais, centros sociais, centros recreativos, salas de bingo, casinos e parques de diversões também devem ser fechados, enquanto os parques e parques infantis permanecerão abertos.
Em relação aos cinemas, teatros e salas de concertos, as medidas são extremas, impedindo seus funcionamentos até em eventos ao ar livre.
De fato, estão sendo proibidas toda as formas de organização de eventos e conferências presenciais, e o decreto introduz novas medidas para aplicar a educação à distância a pelo menos 75% dos alunos dos cursos dos Ensinos Médio, ou seja, maiores de 14 anos.