As filmagens de “Missão: Impossível 7” foram paralisadas novamente, poucos dias após a retomada da produção em meio à pandemia do coronavírus. O motivo desta vez não tem a ver com covid-19, mas com um acidente de moto, que aconteceu na noite de terça (11/8) em Oxfordshire, na Inglaterra, durante a encenação de uma sequência de ação.
Segundo a imprensa britânica, a cena envolvia um salto de moto numa rampa. Na aterrissagem, o dublê deveria cair em um acolchoado preparado pela equipe, enquanto a moto cairia em outro local. Mas o salto foi mal calculado e a moto acabou caindo junto com o dublê no acolchoado. O veículo, danificado pela queda, explodiu, iniciando um incêndio.
O tabloide britânico The Sun diz que não houve feridos, mas que o incêndio se espalhou e gerou tanta fumaça que até mesmo um aeroporto próximo ao set precisou ser fechado.
O departamento de bombeiros de Oxfordshire enviou rapidamente cinco carros de bombeiros ao local do acidente, além de ambulâncias para checar a saúde do dublê e membros da equipe envolvidos na cena, mas não houve necessidade de remoção hospitalar.
A imprensa local ainda relata que o set de “Missão: Impossível” fechou temporariamente enquanto os produtores, o astro Trom Cruise e o diretor Christopher McQuarrie tentam descobrir exatamente o que deu errado.
O jornal The Sun foi além e detalhou que Tom Cruise ficou “especialmente frustrado” com o acidente, porque ele não quer novos atrasos na produção para manter a estreia marcada em novembro de 2022.
Após as filmagens na Inglaterra, a produção vai rodar cenas em outros países europeus, onde novos problemas podem “frustrar” Cruise.
Nos bastidores, a equipe do filme trava uma batalha com uma comunidade da Polônia, onde uma cena de ação prevê a explosão de parte de uma ponte centenária no vilarejo de Pilchowice. O governo do país aprovou a requisição, porque a ponte está abandonada e não seria importante do ponto de vista histórico ou cultural, além de acreditar que aparecer no longa pode ser bom para o turismo, mas a comunidade da região não concorda.