Pequim adia abertura de cinemas após ressurgimento do coronavírus

As autoridades de saúde de Pequim decidiram abandonar os planos de ampliar uma reabertura de negócios na cidade, incluindo os cinemas, após o ressurgimento de casos de covid-19. O site noticioso chinês […]

As autoridades de saúde de Pequim decidiram abandonar os planos de ampliar uma reabertura de negócios na cidade, incluindo os cinemas, após o ressurgimento de casos de covid-19.

O site noticioso chinês Supchina afirma que as autoridades locais restabeleceram regras de distanciamento social e reverteram decisões sobre o relaxamento do isolamento social quando os casos começaram a se multiplicar rapidamente, após o anúncio de que tinham sido eliminados.

Como resultado, os locais de entretenimento interno, incluindo cinemas e salas de karaokê, permanecerão fechados até novo aviso.

Da mesma forma, todos os eventos esportivos estão suspensos e as escolas que deveriam reabrir na segunda-feira não receberão mais os alunos de volta.

Seis mercados atacadistas visitados pelos pacientes afetados também foram fechados.

Os novos casos aparecem pela primeira vez na quarta-feira (10/6) depois de quase dois meses sem novos casos em Pequim.

O primeiro paciente, descrito como um homem de 52 anos, deu entrada num hospital com febre. Ele não saiu da cidade e não teve contato recente com ninguém que viajou para o exterior.

Um dia depois, mais mais duas pessoas infectadas. Os pacientes eram colegas de trabalho em um centro de pesquisa de carne e também não tiveram contato recente com viajantes do exterior. No entanto, um deles viajou para a cidade de Qingdao, no leste da China, para uma viagem de negócios de cinco dias antes de adoecer.

Na sexta (12/6), surgiram mais quatro casos, que as autoridades de Pequim relacionaram ao mercado atacadista de carne de Xinfadi, que foi fechado para passar por um processo de desinfecção. O diretor do mercado disse a repórteres da agência France Presse que o vírus foi detectado em tábuas usadas para manipular salmão importado.

No sábado (13/6), seis novos casos foram confirmado, levando ao fechamento de mais dois mercados e ao isolamento total de 11 bairros na capital da China.

Temendo uma segunda onda de infecções, as autoridades chinesas decidiram agir com rapidez e determinação, fechando todas as comunidades onde os novos infectados vivem.

Os moradores também estão sujeitos a verificações de temperatura e as autoridades estão trabalhando para desinfetar locais públicos e implementar um programa de rastreamento.