A Globo definiu uma estratégia inovadora para aproveitar sua forte equipe de jornalismo em seus planos de sinergia – o projeto “Uma Só Globo” – , visando produção de conteúdo para streaming.
A minissérie “Marielle – O Documentário”, que será lançada na próxima quinta (12/3) – não confundir com a série de ficção de José Padilha, prevista para 2021 – , inaugura um nova linha de produções de jornalismo para a Globoplay.
“Decidimos que o jornalismo da Globo vai produzir documentários para a Globoplay”, disse Erick Brêtas, diretor do serviço de streaming, durante entrevista coletiva desta sexta (6/3), em que anunciou as duas produções focadas no assassinato da vereadora Marielle Franco.
Um dia após o primeiro episódio da atração documental ser exibida na rede Globo, a série completa será disponibilizada na Globoplay.
Outras atrações jornalísticas deverão se seguir a esse primeiro projeto. Mas a decisão de começar com um famoso caso criminal demonstra a vontade da Globo de avançar num território em que a Netflix vinha reinando sozinha: as series de “true crime”. A plataforma americana chegou até a produzir uma minissérie sobre um caso brasileiro – “Bandidos na TV” – , feita por produtores estrangeiros.
A emissora costumava dedicar-se ao jornalismo investigativo de fôlego no programa “Globo Repórter”, antes dessa atividade ser substituída por pautas de turismo e culinária.
“Marielle – O Documentário” é dirigido por Caio Cavechini, que trabalhou em outro programa de jornalismo semanal da emissora, “Profissão Repórter”.
Veja abaixo um teaser da primeira minissérie documental do Globoplay.