“Esquadrão 6” (6 Underground), novo longa-metragem dirigido por Michael Bay (“Transformers”), chegou na Netflix na sexta feira (13/12) sem elogios da crítica norte-americana.
Com apenas 35% de aprovação na média das críticas registradas pelo site Rotten Tomatoes, o filme teve uma das piores avaliações dentre todas as produções lançadas pela Netflix – ainda assim, foi considerado melhor que “Bright” (28%), o campeão de ruindade da plataforma.
A unanimidade das resenhas reclama da direção de Bay, apontando que abusar das explosões não compensa a falta de sentido ou até mesmo a queda ritmo do filme, que tem muitas cenas repetitivas. Mas os roteiristas Paul Wernick e Rhett Reese (“Deadpool”) também foram emparedados. A história foi considerada antiquada e estereotipada. A crítica do site Collider chegou até a chamar o filme de versão dramática e levada à sério (no pior sentido) da sátira animada “Team America” (2004), em que um bando de bonecos americanos patriotas explodiam o mundo em nome da liberdade.
Com um elenco encabeçado por Ryan Reynolds (também de “Deadpool”), o filme gira em torno de um grupo de ex-militares que se transformam em “heróis secretos”, agindo em segredo, em missões sigilosas contra inimigos dos EUA, após serem dados como mortos.
“‘Esquadrão 6’ tem um tom tão desigual e um volume tão implacável que é difícil imaginar um buraco profundo o suficiente para enterrar essa bobagem”, disse a rede CNN.
“Armas. Ferraris. Parkour. Closes. Mélanie Laurent. Las Vegas. Iates de luxo. Calcinha fio dental. Incoerência. Xenofobia. Sexismo”, assim a revista Rolling Stone descreveu o filme.
“Michael Bay mostra que ele é uma relíquia empoeirada, tentando criar um filme de sucesso para adolescentes em 2005”, completou o Collider.