O ator Barry Coe, que ensaiou virar galã de Hollywood nos anos 1960, morreu no dia 16 de julho aos 84 anos. Sua morte foi noticiada pela família apenas nesta terça (6/8). Ele estava lutando contra a Síndrome Mielodisplásica, que atinge a medula óssea, e morreu em casa, em Idaho nos EUA.
Coe começou a carreira em meados dos anos 1950, como figurante em “Casa de Bambu” (1955), filme noir de Samuel Fuller, e chegou a ter papéis creditados em grandes clássicos do cinema, como a sci-fi “No Limiar do Espaço” (1956), o melodrama “A Caldeira do Diabo” (1957), o western “Estigma da Crueldade” (1958) e o romântico “Ama-me com Ternura” (1956), primeiro longa estrelado por Elvis Presley.
Sua promoção a coadjuvante se deu na comédia “Recrutas e Enxutas” (1959), de Raoul Walsh, quando seu nome finalmente apareceu com destaque num pôster. Ele ainda interpretou um príncipe árabe em “O Mago de Bagdad” (1960) e um dos principais guerreiros gregos da versão original de “Os 300 de Esparta” (1962), antes de migrar para a TV.
Na telinha, Coe estrelou “Follow the Sun”, como um jornalista do Havaí, ao longo de 30 episódios exibidos entre 1961 e 1962, e fez várias participações em séries clássicas, como “Bonanza”, “Viagem ao Fundo Mundo”, “Missão Impossível” e “Mary Tyler Moore”.
Segundo boatos, Coe deveria ter sido integrado ao elenco de “Bonanza” no papel de Clay, um meio-irmão de Little Joe, personagem de Michael Landon. Mas Landon teria ficado com ciúmes do novato e exigido sua dispensa na base do “ou ele ou eu”. Por conta disso, sua participação na série western foi reduzida a um único episódio.
O ator também apareceu no clássico sci-fi “Viagem Fantástica” (1966), em alguns terrores baratos e na cinebiografia “MacArthur, O General Rebelde” (1977), antes de encerrar sua carreira com “Tubarão 2” (1978).