Rami Malek é oficializado como vilão do novo filme de 007

O ator Rami Malek, que venceu o Oscar 2019 por interpretar o cantor Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”, foi confirmado no elenco no novo filme de James Bond, durante um evento da […]

O ator Rami Malek, que venceu o Oscar 2019 por interpretar o cantor Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”, foi confirmado no elenco no novo filme de James Bond, durante um evento da franquia que apresentou os atores da produção.

“Eu prometo a todos que vou me certificar de que o sr. Bond não tenha uma vida fácil dessa vez”, brincou Malek em vídeo da divulgação. Embora seu personagem não tenha sido informado, ele deixou claro que enfrentará o agente protagonizado por Daniel Craig.

As notícias das negociações do ator surgiram em fevereiro. Mas outros nomes oficializados nesta quinta (25/4) são conhecidos há mais tempo. A volta da atriz francesa Léa Seydoux, por exemplo, data de dezembro.

Também eram garantidos os retornos de Ralph Fiennes, Ben Whishaw e Naomie Harris, que têm os papéis fixos de M, Q e Eve Moneypenny desde “007: Operação Skyfall” (2012). Eles terão a companhia de dois outros atores recorrentes: Jeffrey Wright reprisará o papel do agente da CIA Felix Leiter, visto em “007: Cassino Royale” (2006) e “007: Quantum of Solace” (2008), e Rory Kinnear retomará o agente Bill Tanner, presente desde “007: Quantum of Solace”.

Além deles, a atriz cubana Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lashana Lynch (“Capitã Marvel”) e Billy Magnussen (“O Nome do Jogo”) viverão novos personagens.

Ainda sem título, o 25º filme de 007 já começou a ser filmado na Jamaica, com direção de Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”). O californiano de 41 anos é o primeiro diretor americano a comandar uma filmagem do agente secreto britânico em 56 anos da franquia oficial.

A volta à Jamaica é emblemática, porque foi lá que o primeiro filme, “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962) foi rodado.

Fukunaga assumiu o longa após a desistência do diretor Danny Boyle (“Trainspotting”), atribuída a “diferenças criativas” com produtores, mas que se resumem ao uso de um roteiro que agora foi descartado.

A história que será filmada é da dupla responsável pelos últimos 20 anos de aventuras de 007, Neil Purvis e Robert Wade, com revisão de Scott Z. Burns (“O Ultimato Bourne”) e Phoebe Waller-Bridge (criadora de “Killing Eve”).

Boatos sugerem que seja uma nova adaptação de “A Serviço Secreto de Sua Majestade”, uma das obras mais famosas de Ian Fleming, já levada às telas em 1969.

O longa dos anos 1960 não costuma ser muito enaltecido pela rejeição sofrida por George Lazenby como 007 pelo público da época, fazendo Sean Connery retornar nos longas seguintes. Mas é muito bom.

Na ocasião, Diana Rigg (Olenna Tyrell em “Game of Thrones”) viveu Tracy Bond, a única Bond Girl até hoje a casar com James Bond. A trama mostrava como a morte trágica da esposa fez o protagonista abandonar a aposentadoria para retomar seu serviço como espião do MI6.

Esse rumo foi sugerido na cena final do filme mais recente da franquia, “007: Contra Spectre”, onde o agente se aposenta para viver ao lado de Madeleine Swann (Seydoux).

O filme marcará a despedida do ator britânico Daniel Craig, de 51 anos, como James Bond, após cinco filmes e uma reversão completa da percepção do público, que foi contra sua escolha em 2005 para suceder Pierce Brosnan – era loiro demais, bruto demais, conhecido de menos na época.

“Eu fiz o melhor que pude”, disse o próprio Craig há algum tempo à revista Esquire, antes de anunciar que seu próximo filme como Bond seria o último.

A estreia está marcada para 9 de abril no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Veja abaixo o vídeo da apresentação do elenco e da locação jamaicana da produção.