A rejeição ao suposto feminismo de “Capitã Marvel” e da atriz Brie Larson não existe no mundo real. Atacado nos sites americanos que agregam notas do público de cinema por ser contra “homens brancos” (assim se definem os próprios revoltados), a estreia do filme deve se confirmar como a maior do ano no domingo (10/3). Não só isso. O público real de cinema – aquele que não é formado por robôs ou trolls de internet – deu nota A, a segunda maior possível (abaixo só de A+) na pesquisa do CinemaScore, realizada na saída das sessões com quem de fato viu o filme.
A nota A é um contraste gritante contra os 31% de aprovação dos usuários do Rotten Tomatoes, resultado de uma campanha de militantes conservadores para tentar fingir o fracasso do filme. Teve blogueiro da direita brasileira que chegou a escrever artigo afirmando que o filme tinha realmente fracassado por conta de seu suposto engajamento, acreditando na força dos trolls. Hilário, considerando que as projeções apontam para uma possível estreia mundial superior a de “Pantera Negra”.
A nota A do público americano confirma a vocação de “Capitã Marvel” para a diversão bem-sucedida, seguindo fielmente a fórmula que a Marvel aperfeiçoou no cinema. Desta vez, a história ensina que o verdadeiro poder sempre esteve dentro da mulher que é protagonista de sua própria história. Uma mensagem simples e direta.
A aprovação esmagadora do grande público ao contexto de empoderamento demonstra que os reacionários da internet são uma minoria realmente insignificante, que apenas faz muito barulho.