A volta de “The Walking Dead”, exibida no último domingo (10/2), registrou o pior público do começo de uma midseason da série nos Estados Unidos. O episódio “Adaptation” foi visto por 5,16 milhões de americanos.
Trata-se da menor audiência de um retorno desde que as temporadas da série passaram a ser divididas em duas partes – o que ocorreu a partir da 2ª temporada de 2012, quando a estreia da midseason foi vista por 6,89 milhões de telespectadores.
Mas nem tudo é negativo nessa audiência. A boa notícia é que o público cresceu – pouco, cerca de 1%, mas cresceu – em relação ao final da primeira parte, “Evolution”, no ano passado. E a média das duas partes da temporada está em 5,23 milhões de telespectadores por episódio.
É uma queda brutal em relação ao auge da atração – a 5ª temporada chegou a registrar 15 milhões de telespectadores, em 2014 – mas a atual marca mantém “The Walking Dead” como a série mais vista da TV paga dos Estados Unidos nos últimos 12 meses – com o dobro de público das que aparecem logo atrás no ranking, “American Horror Story” e “Yellowstone”.
Entre as duas partes da 9ª temporada, a série perdeu dois de seus principais atores, Andrew Lincoln (o Rick) e Lauren Cohan (a Maggie), e ainda vai perder Danai Gurira (a Michonne) no próximo ano.
Tudo isso tem impacto. Assim como o trabalho do antigo showrunner, que fez o favor de tirar o adolescente Chandler Riggs (o Carl) da produção, de forma divergente do que acontecia nos quadrinhos com seu personagem.
A nova showrunner, Angela Kang, tem agora a missão de contar a história mais famosa dos quadrinhos, envolvendo os novos vilões chamados de Sussurradores, mas sem as principais peças da narrativa original.
“The Walking Dead” é exibida todos os domingos no Brasil pelo canal pago Fox.